Polícia está recuperando mais veículos furtados

No encalço | Polícia orienta população a não pagar resgate quando os veículos são furtados

Região – A Brigada Militar admite: houve uma pequena elevação no índice de furtos de veículos em Sapiranga. Mas, o capitão responsável pelo policiamento no Município deixa claro. “Não temos como manter uma viatura em todas as quadras. Por isso, contamos com o entendimento da população na adoção de medidas preventivas de segurança”, orienta o capitão da Brigada Militar, Jualiano Arali.

Dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública do governo do Estado mostram um aumento nos índices no comparativo entre os anos de 2014 e 2015, mas na comparação do último ano (2015) com o acumulado em 2016, a redução é significativa (veja a tabela ao lado).

Além do trabalho ostensivo de patrulhamento da Brigada Militar para evitar ações criminosas nos municípios, quem também tem atuado para diminuir os índices criminais na região é a Polícia Civil. Dados repassados ao Jornal Repercussão (tabela abaixo da fotografia) pela Delegacia de Sapiranga revelam que a ampla maioria dos veículos furtados são recuperados pelas forças policiais.

Ação

Para o chefe do Setor de Investigação da Polícia Civil de Sapiranga, a competência da instituição é de investigar e recuperar os objetos de furto e roubo. “Veículos de baixo valor e ano, normalmente, são objetos de furto para posterior extorsão de quadrilhas especializadas. Neste ano, prendemos pelo menos cinco indivíduos que praticavam roubo de veículos. Isso não é pouca coisa. E a maioria são delinquentes de fora do município”, esclarece Carlos Medeiros.

Capitão pede atenção para a população

Juliano Arali, reitera que o furto e roubos de veículos é um problema nacional e é um dos crimes de maior incidência na Brigada Militar. “Temos a meta de diminuir as estatísticas deste tipo de crime. Algumas quadrilhas utilizam este crime para se capitalizar ou enviar os veículos para desmanches”, explica o capitão.

Uma prática em que a polícia tem registrado um aumento é a de extorsão das vítimas. “Nunca paguem o resgate exigido. Comuniquem, imediatamente, as forças policiais. Com a informação em mãos, podemos atuar e capturar os criminosos”, orienta o policial. Uma prática comum dos bandidos é de exigir o pagamento de R$ 1.500 a R$ 2.000 de resgate. “Essas quadrilhas miram veículos de menor valor, que não fabricam mais peças e cobram resgate. Outro fator que favorece o furto de veículos é quando os proprietários deixam o veículo com acesso facilitado ao interior”, cita. O capitão cita exemplos que precisam ser evitados. “Não existe um local específico onde as quadrilhas agem. A orientação é nunca deixar o veículo estacionado em locais escuros e quando estacionar, sempre manter um dispositivo de segurança como alarme, chave de direção, corta-corrente, entre outros dispositivos acionados”, recomenda.

Crédito da foto: Brigada Militar

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