Pode dar cadeia | Médica e profissionais prestaram esclarecimentos na Polícia Civil, que dá andamento ao caso
Sapiranga – Um caso com traços de crueldade desperta a atenção das autoridades policiais e médicas no Município. Na tarde do domingo (17 de setembro), uma jovem de 23 anos procurou o Hospital Sapiranga para uma consulta com uma médica obstétrica. Com um sangramento na região vaginal, a moça teria omitido a verdadeira motivação que a levou até a Casa de Saúde, explicando apenas para a médica que não estava grávida. Porém, logo após dar entrada no Hospital, a mãe da jovem chegou com um feto, de aproximadamente 600 gramas, dentro de uma caixa.
Ao perceber a gravidade do caso, imediatamente a médica acionou a Brigada Militar para registrar uma ocorrência. Posteriormente, policiais da Brigada Militar foram até a Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, onde o caso foi registrado.
A direção do Hospital Sapiranga informou que a jovem não deu entrada como gestante, e sim, por apresentar uma complicação em decorrência da provável situação de aborto. “Não temos como saber se foi um aborto caseiro ou clandestino”, disse Elita Herrmann, administradora do Hospital Sapiranga.
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