Polícia Civil e Brigada Militar atuam na escolta de caminhões de gasolina em Sapiranga e Campo Bom

Sapiranga / Campo Bom – A Polícia Civil de Sapiranga e a Brigada Militar da região se empenham desde ontem (domingo, dia 27) na escolta de caminhões de combustíveis da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP, em Canoas) para postos de Sapiranga e Campo Bom. O objetivo é dar prioridade para veículos de segurança das cidades e de serviços essenciais.

A escolta começou no domingo de manhã (27), quando viaturas da Brigada Militar atuaram no acompanhamento de um caminhão-tanque que abasteceu serviços essenciais em Campo Bom. “Esse serviço foi feito pela Brigada Militar da região para buscar agilizar o reabastecimento de veículos de serviços necessários para a população, como os carros da saúde e segurança”, frisou o tenente coronel João Ailton Iaruchewski, que comanda o 32º Batalhão de Polícia Militar.

Já nesta segunda-feira (28), a Polícia Civil de Sapiranga também se mobilizou na escolta. “Sensibilizados com essa situação, que vislumbramos desde a manhã de hoje, decidimos fazer essa escolta aos caminhões, para também fazer uma reserva estratégica para as forças de segurança da cidade e órgãos públicos, além de auxiliar a população”, disse o delegado da Polícia Civil de Sapiranga, Fernando Pires Branco.

Também nesta segunda-feira, na parte da tarde, a Brigada Militar de Sapiranga presta escolta com duas viaturas para caminhões da rede de postos Chafariz (estabelecimentos localizados na RS-239, em Sapiranga, e um posto na Av. Brasil, em Campo Bom). Os veículos que trazem o combustível para os postos já saíram da REFAP em Canoas e os estabelecimentos devem começar a atender os clientes por volta das 18 horas.

Condição da Polícia Civil para a escolta foi que não houvesse alteração no preço dos combustíveis

O delegado Fernando Pires Branco confidenciou para a reportagem do Repercussão que desde o primeiro momento, quando a Polícia Civil se prontificou em fazer a escolta dos caminhões-tanque, foi acertado com os donos de dois postos de combustíveis que o preço da gasolina não sofreria alteração e abusos. “Esse foi o acertado pela Polícia Civil e donos dos postos, com o objetivo que as pessoas não saíssem prejudicadas. Eles (gerentes dos postos) prontamente aceitaram o acordo e em manter os preços que praticavam antes da paralisação. Trouxemos nesta segunda-feira cerca de 20.000 litros para dois postos de Sapiranga.