Polícia Civil abre inquérito para investigar denúncia de assédio de um professor a aluna em Sapiranga

Polícia Civil abriu inquérito para apurar a denúncia

Sapiranga – A Polícia Civil abriu nesta segunda-feira, dia 21, um inquérito para apurar uma denúncia de assédio cometida por um professor a uma aluna. A vítima seria uma estudante da rede municipal, de 16 anos. O bairro e nome da escola não serão divulgados para preservar a integridade da menina, conforme rege o Estatuto do Criança e do Adolescente (ECA).

 

O delegado da DP de Sapiranga, Fernando Branco, informou que um ofício com a denúncia foi enviado no início da tarde desta segunda-feira pela Prefeitura à delegacia. Conforme os primeiros indícios coletados, o professor teve conversas impróprias com a aluna menor de idade. Os policiais irão ouvir os envolvidos e testemunhas para apurar o que houve, assim como descobrir se o professor também manteve mais conversas impróprias com outras estudantes.

O delegado também informou que o professor pediu exoneração do cargo na rede pública.

CONTRAPONTO DA PREFEITURA

Procurada pela redação do Repercussão, a procuradora jurídica da Prefeitura, Miriam Monteiro, reforçou que toda e qualquer denúncia que seja feita, é apurada e as medidas cabíveis são tomadas. “Qualquer situação que envolva suspeita de maus-tratos, abuso, seja o que for, de imediato, é aberto processo administrativo, seja por sindicância ou conduta disciplinar, e ainda, quando se tem alguma materialidade, encaminhamos diretamente para o Ministério Público e para a Delegacia de Polícia. Todos os atos necessários sempre são feitos pela Administração, isso não exclui ninguém, seja quem for. Qualquer coisa que se tenha, ou não tenha. Quero reforçar e deixar bem claro para a comunidade que perante qualquer notícia, de imediato, nós tomamos providências e encaminhamos, quando tem algo muito grave, para os órgãos responsáveis”, esclarece a procuradora

PAIS PREOCUPADOS 

Aflitos com o caso, pais entraram em contato com a redação do Repercussão demonstrando preocupação com o episódio. Eles citam que souberam das denúncias, mas sem detalhes, e que o professor pediu exoneração, no entanto, não obtiveram informações claras sobre o fato e o que está sendo feito pelas autoridades.

O Grupo Repercussão procurou ainda o Ministério Público de Sapiranga e o Conselho Tutelar. Até a publicação desta reportagem, o MP não retornou, e o Conselho, disse que não possui detalhes sobre os fatos.