Região – A Brigada Militar desenvolve em Sapiranga e Campo Bom o trabalho das Patrulhas Escolares, visando a redução da violência e da criminalidade nas escolas e proximidades. Pressupostos básicos do Policiamento comunitário são a orientação, o aconselhamento e a advertência, que antecedem as ações repressivas. O efetivo é composto por policiais preparados e capacitados para o atendimento das mais variadas demandas oriundas da comunidade escolar.
Em Sapiranga, a Patrulha Escolar realiza visitas diárias às escolas, mantendo contato direto com diretores e toda a comunidade escolar, possuindo, inclusive, um grupo de Whatsapp, onde as questões chegam diretamente para a equipe. Em Campo Bom, os dois policiais militares atuam em parceria com a comunidade escolar, composta pela Guarda de Trânsito, educadores, pais, familiares e demais profissionais do ambiente escolar. O objetivo principal é prevenir, mas a patrulha também atua na resolução pacífica de conflitos, e repressão aos crimes.
Escolas aprovam atuação
“Pela primeira vez, nós, gestores, estamos nos sentindo amparados e protegidos. Sem falar da comunidade escolar que também está imemensamente satisfeita”, destaca Margit Schwingel, diretora do CIEP Sapiranga. “Eles são sempre muito solícitos, bem prestativos, queridos, e ajudam muito a escola em todas as situações necessárias”, pontua Lucineide Oliveira da Silva, diretora da Ildefonso Pinto, de Campo Bom.
Comandos avaliam trabalho
O Tenente Coronel João Ailton Iaruchewski, Comandante do 32º BPM, e a Capitão Roberta Dröse Pires, Comandante do policiamento de Sapiranga, salientam que as necessidades da comunidade escolar estão sendo plenamente atendidas, pois com este incremento no policiamento está ocorrendo um reforço na segurança e, consequentemente, possibilitando mais tranquilidade para as escolas e para a comunidade sapiranguense.
Segundo o Capitão Tiago Reiman, da BM de Campo Bom, para o enfrentamento da violência dentro do ambiente escolar são realizadas palestras educativas, mapeamento de locais críticos, incidências criminais e informações relevantes relativas à violência, com aproximação cotidiana entre escola, comunidade e policiais militares.
Conforme Iaruchewski e Pires, em Sapiranga, preliminarmente, foi feito um cadastro de todas as escolas, contendo informações básicas de seu funcionamento, abrangendo dados da direção, número de estudantes, períodos em que a escola funciona e quais as principais necessidades. Baseado nessas informações foi traçado um plano de ação, dando prioridade para as escolas com maior incidência de ocorrências e para aquelas que estejam em bairros com maiores índices de criminalidade, com a intenção de propiciar para alunos e professores um ambiente seguro, no qual a única preocupação seja ensinar e aprender.
Texto: Sabrina Strack
Fotos: 32BPM/Mário Monteiro