Balanço | Comando Regional do Vale do Sinos divulga números de apreensões de drogas da Operação Retomada
Região – O ano de 2014 ficará marcado na história da Brigada Militar do Vale do Rio dos Sinos, como o período onde mais se combateu o crime organizado e as contravenções. Nesta semana, o Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO/VRS) divulgou um balanço das prisões, apreensões de drogas, armas e a recuperação de veículos roubados ou furtados ao longo do ano. Os dados se referem à Operação Retomada, comandada pelo tenente-coronel, Carlos Armindo Thomé Marques e que ocorreu, simultaneamente, em 16 municípios da região.
Para retirar das ruas mais de 330 quilos de drogas, efetuar mais de 10 mil prisões – em razão das falhas no Código Penal, bandidos chegaram a ser presos mais de cinco vezes em um curto período de tempo – e recolher mais de 530 armas, o CRPO/VRS mobilizou os policiais treinados para operações especiais, em uma Companhia. Desta forma, foi intensificado o combate ao narcotráfico e a captura de foragidos. “Vale reforçar que estas armas e criminosos estavam circulando entre os cidadãos de bem. As armas apreendidas, por vezes, não pertenciam as pessoas presas e, sim, a traficantes e quadrilhas, que usam estas armas para abastecer com o fruto da contravensão a economia do crime”, comenta o tenente-coronel.
Entre os dados revelados à imprensa estão as estatísticas de drogas apreendidas (tabela ao lado). O tenente-coronel, Carlos Armindo Thomé Marques, explica que o narcotráfico não possui uma rota exclusiva para o transporte de drogas na região. “Apreendemos drogas em rodovias federais, estaduais, municipais e nas ruas de pouca movimentação, como nas áreas rurais dos municípios”, cita o coronel, lembrando que o transporte clandestino de drogas e armas ocorre a qualquer hora.
Preservação da vida
As apreensões de armas e drogas pela Brigada Militar possuem um significado ainda maior para o responsável pelo CRPO. “Imagine quantas vidas conseguimos preservar com a retirada de todo este material das mãos da criminalidade. A vida dos cidadãos que não morreram por uma arma sem procedência não é possível mensurar ou calcular”, justifica.
O coronel destaca ainda que todo o dinheiro e materiais apreendidos durante a Operação Retomada ou pelo policiamento ostensivo, acabam disponibilizados para a investigação e ao Poder Judiciário.
Marques lembra que a realização de ações preventivas surpresas também integram as estratégias do policiamento para retirar das ruas drogas, armas e foragidos. “Para isso, continuaremos solicitando o apoio dos moradores, para que continuem denunciando ações suspeitas nos municípios”, pede o coronel.