Região – O número total de homicídios na região, no primeiro trimestre, teve aumento. São oito mortes violentas de janeiro a março, enquanto que no mesmo trimestre do ano passado foram cinco. Sapiranga lidera a lista com quatro assassinatos, mesmo número observado no 1º trimestre de 2019. Nova Hartz, com duas mortes, já registra o dobro de homicídios de todo o ano de 2019. O município teve o maior aumento no trimestre em um comparativo com demais cidades.
Ano passado, nos mesmos três primeiros meses, a cidade não tinha registrado nenhuma morte violenta. O caso mais recente foi a execução de um homem, no dia 7 de março, em uma roça na rua Arthur Jost, no bairro Campo Vicente. Ele foi morto com um tiro no rosto e tinha sinais de tortura. Nova Hartz, com as duas mortes, somente fica atrás de Sapiranga, com a maior população da região. Em todo o ano passado, a Delegacia de Polícia de Sapiranga registrou sete homicídios. Os quatro casos, somados aos recentes dois feminicídios em abril, deixam a cidade a um caso desta marca. Em Campo Bom também houve o aumento de um caso no trimestre.
Estabilidade dos índices
De acordo com o delegado Fernando Branco, responsável pela DP de Sapiranga e que responde também por Nova Hartz, confirma que o município teve dois casos. “Acredito em uma estabilidade e ao final do ano terminaremos próximo dos índices anteriores”, avalia.
Resolução dos casos
Segundo o delegado Branco, ao contrário dos dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, o número de homicídios em Sapiranga é de quatro casos ao invés de três. “Dos quatro casos no trimestre, três já foram solucionados e com os responsáveis presos. Um ainda está em andamento”, afirma. O delegado ainda analisou os dados. “Somente um teve envolvimento com crimes anteriores. Dos demais, um foi passional, outra uma briga de bar e a outra uma desavença por consumo de drogas”, disse.
Números
Segundo dados da SSP, nos quatro municípios da região, os números de crimes contra o patrimônio apresentaram queda. Os furtos caíram em 40 casos, de 372 casos no 1º trimestre do ano passado, para 332 nos primeiros três meses. Já quanto a roubos, foram oito a menos, indo de 137 para 129. “A partir do sistema Avante, o policiamento consegue ser mais efetivo. Não trabalhamos mais de forma empírica, mas sim com a certeza a partir de uma análise criminal”, disse o tenente coronel, João Ailton Iaruchewski, comandante do 32º BPM.