Major Ailton comanda a Brigada Militar da região

João Ailton Iaruchewski assume 32º Batalhão de Polícia Militar, que engloba outros 11 municípios, pela segunda vez

Paranaense do município de Santa Helena, o major e comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, João Ailton Iaruchewski, 45 anos, iniciou sua trajetória no meio militar ao ingressar no Colégio Tiradentes, de Porto Alegre. Na instituição, mantida pela Secretaria de Segurança Pública e sob coordenação pedagógica da Secretaria Estadual da Educação, permaneceu de 1986 a 1988. “Como convivia no meio, foi natural a minha decisão de frequentar o curso de formação de oficiais de 1989 a 1992”, relembra o major.

Logo que foi declarado aspirante, em 1992, teve atuações nos municípios de Cruz Alta e Ijuí. Três anos mais tarde – entre 1995 e 1996 – ingressou o 11º Batalhão de Polícia Militar em Porto Alegre. Na sequência, passou pela Brigada Militar de Sapucaia e Esteio, onde permaneceu por quatro anos. Em maio de 2005, passou a atuar no 3º Batalhão de Polícia Militar de Novo Hamburgo, onde ficou até 2007, quando foi convidado para atuar no 25º Batalhão de Polícia Militar de São Leopoldo, onde permaneceu até 2009. Depois, o major Ailton atuou em Estância Velha, em 2010. Com a sua promoção à major naquele ano, foi nomeado comandante do 32º BPM em Sapiranga pela primeira vez. Em 2015, voltou a ocupar este posto.

Pontos destacados pelo major durante a entrevista

Parcelamento dos salários
“Foi o momento mais difícil que entrentamos, de 31 de agosto a 4 de setembro. A semana que ocorreu o parcelamento atingiu do soldado ao coronel. Foi uma semana bastante conturbada.Houveram manifestações em todo o estado e Sapiranga não foi diferente. Logicamente, a parte da manifestação ficou por conta dos familiares. Os PMs são conscientes de que o dever e a missão constitucional é garantir os direitos e deveres dos cidadãos. Apesar daquela dificuldade momentânea, a BM continuou desempenhando o seu papel. Não tivemos nenhum acréscimo de ocorrência devido a estas manifestações”, cita.

Homicídios na região
“Hoje pertencemos a uma cidade com uma população de 80 mil habitantes. Tivemos em 2015, 15 homicídios. Praticamente um por mês. Se levarmos em consideração que temos quase 80 mil habitantes, é um número quase insignificante. Logicamente que o homicídio causa apreensão nas pessoas. Mas, é um número insignificante observando o número elevado de pessoas que moram em Sapiranga. Interessante citar que 80% dos homicídios que ocorreram têm relação direta com o tráfico de drogas. Mais da metade possuíam envolvimento com o tráfico, eram traficantes ou eram consumidores. O tráfico causa bastante mazelas na sociedade devido às peculiaridades que apresenta”, avalia.

Confira esta reportagem na íntegra na edição impressa do Jornal Repercussão.