Campo Bom – Durou duas sessões a suspensão inédita aplicada em um vereador do município. Jair José Wingert (PSB) reassumiu sua condição de representante eleito em 2012 e disse que iniciará uma nova caminhada, sem esquecer a forma combativa e propositiva, adotada nos primeiros meses de 2013.
Quem concedeu a liminar suspendendo o Projeto de Resolução aprovado pelos vereadores do PMDB (Sadi Santos, Ozeias Cardoso, Max de Souza, Paulo Tigre e Deoclécio Schüetz), além do progressista, Alexandre Hoffmeister e de Arcelino (Siri) e Marinho de Moura (ambos do PPS), foi o juiz Carlos Fernando Noschang Junior, da 2ª Vara da Comarca de Campo Bom. No seu despacho ao presidente da Câmara de Vereadores, Max de Souza, o juiz destaca que Jair Wingert teve sua defesa prejudicada pelo não repasse dos vídeos da controversa sessão de 29 de abril de 2013.
Cidadão
Paulo Rogerio Leites, liderança comunitária que havia sido impedido de ingressar às sessões da Câmara de Vereadores de Campo Bom, destacou na segunda-feira (7), que a presidência da Casa voltou a tentar sua proibição de ingressar no Legislativo. Um agravo de instrumento foi encaminhado à Comarca da cidade, mas o desembargador, João Barcelos de Souza Júnior, disse que a Câmara é local público e negou, por ora, o pedido da presidência da Câmara de Campo Bom.
Jair wingert acredita em nova contestação
Após o encerramento da sessão, na segunda-feira (7), o vereador Jair Wingert comentou sobre a possibilidade da Mesa Diretora da Câmara solicitar ao jurídico da Casa uma ação que reverta a decisão do juíz Carlos Fernando Noschang Junior, da 2ª Vara da Comarca de Campo Bom. “Respeito a vontade em reverter a liminar”, disse Jair. Em entrevista por telefone, ontem à tarde, o presidente da Casa, Max de Souza, revelou que um agravo de instrumento – quando uma das partes insatisfeitas pede uma reavaliação da decisão – foi encaminhado à justiça. “Entregamos a documentação na Comarca na terça-feira, e agora, esperamos o que o juiz decidirá”, explicou Max de Souza.
