Homens de Campo Bom e Sapiranga presos por envolvimento em roubos a banco

Região – A 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais do Rio Grande do Sul (1ªDR/DEIC), finalizou a segunda etapa da Operação Amputate, nesta segunda-feira (23). A ação desarticulou uma organização criminosa interestadual, responsável por ataques a bancos, entre 2015 e 2016.
A Operação ocorreu simultaneamente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. No estado vizinho os policiais cumpriram mandado de busca na cidade de Joinville. Em território gaúcho, os policiais desenvolveram ações em Taquara e Sapiranga.

No sábado (21) os policiais civis prenderam uma mulher, natural de Joinville, com 22 anos. A mulher foi presa logo após deixar as instalações da Penitenciária do Alto Jacuí, depois de visitar um apenado. Conforme a Polícia Civil, a mulher fornecia armas aos companheiros de quadrilha.

Também durante o sábado (21), a 1ª DR/DEIC cumpriu seis mandados de busca e apreensão e mais três mandados de prisão preventiva. Foram presos três homens, de 33 anos, natural de Campo Bom (com antecedentes por estelionato, extorsão), um de 32 anos, natural de Sapiranga (antecedentes por lesão corporal, receptação dolosa, homicídio, roubo circunstanciado e associação criminosa armada) e outro, de 33 anos, natural de Joinville (com antecedentes por furto qualificado). Inclusive, este último era companheiro da pessoa que foi presa neste fim de semana.

Segundo os delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu, a Operação Amputate se deve a um fato curioso: um dos criminosos presos, quando dos atos executórios (subtração de um cofre da agência bancária), perdeu parte dos dedos de sua mão direita, os abandonando na cena do crime. Os policiais conseguiram descobrir, durante a investigação, inclusive no Hospital onde o criminoso buscou socorro, dizendo à época que tinha se machucado ao trocar o pneu de seu carro.

Todos os presos ainda são investigados por outras práticas criminosos e são parte de uma verdadeira organização criminosa, que possui ramificações em solo gaúcho, mas também no Estado de Santa Catarina.

O diretor de Investigações do DEIC, Sander Cajal, ressalta que a Operação Amputate só foi possível graças a preservação do local do crime e a investigação preliminar feita pela Polícia Civil. Afora isso, com o trabalho pericial feito pelos papiloscopistas do IGP, que propiciou a identificação de um dos autores. Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.