Campo Bom – A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira
(25), três mandados de prisão preventiva. Dois irmãos (um de 21 e outro de 26
anos) foram presos. Uma jovem de 18 anos, que passou informações privilegiadas
para os irmãos, também acabou detida. O delegado campo-bonense, Clóvis Nei da
Silva, revelou que a jovem, que era colega de trabalho das vítimas do assalto (ela foi demitida antes do crime), informou à dupla
autora dos crimes que os colegas haviam recebido pagamento, que portavam
dinheiro e qual seria o melhor momento para os comparsas cometerem o assalto. No cumprimento do mandado de
prisão, os policiais civis apreenderam ainda quatro pés
de maconha em uma estufa improvisada. Com isso, os irmãos também foram autuados
por tráfico de drogas.
Como ocorreu o
crime
O crime ocorreu no dia 5
de junho. A jovem de 18 anos informou
aos irmãos autores do assalto que seus colegas haviam recebido o pagamento e
qual seria o momento ideal para a ação. Em uma motocicleta Biz, os irmãos
renderam os funcionários próximo da Escola Dom Pedro II, na Rua Coronel Gaelzer Neto,
bairro Paulista, levando três celulares, óculos de sol e R$ 700 de uma das
vítimas. “Para não deixar suspeitas, os irmãos acabaram levando também a bolsa
da jovem que passou as informações privilegiadas. Mas, descobrimos que era uma invenção
para não deixarem suspeitas”, esclarece o delegado, Clóvis Nei da Silva. No mesmo
dia, uma outra funcionária acabou assaltada. A Polícia Civil acredita que o
autor do crime, que estava em uma motocicleta Twister, tenha envolvimento nas ações.
Polícia prende autor de estupro de menor
Também nesta quinta-feira
(25), os policiais civis prenderam um homem no bairro Floresta, identificado
como sendo o autor de um estupro contra uma jovem de 13 anos. O crime ocorreu
em 10 de março. O homem de 39 anos aproveitou que a vítima estava sozinha em
casa, pediu um copo de água, agarrou a menina pelos braços, amarrou com fita
adesiva a boca da vítima e consumou o ato. “O detalhe é que o estuprador usou
uma camisa da menor para se limpar. Pedimos um exame de DNA, que ajudou na
comprovação de que ele realmente foi o autor do crime”, explicou o delegado. Por questões de segurança, os nomes do autor e da vítima não foram divulgados pela Polícia Civil.