Duas pessoas morrem mensalmente na RS–239

Região – A RS-239 voltou a fazer uma vítima fatal nesta semana. Elenice Rosane Massaia, 40 anos, morreu no domingo (3), depois que o carro em que ela estava capotou. O motorista do automóvel Stilo (placas DIO-0214, de Nova Hartz), Adacir Antônio Graebin, 36 anos, estava embriagado. “O laudo médico do Hospital Sapiranga apontou que o homem ingeriu álcool. Além disso, os dois estavam sem o cinto de segurança. Por isso, a mulher acabou sendo projetada para fora do veículo”, assegura o comandante da PRE em Sapiranga, Dalvo Tadeu da Silva Rocha.
Com a morte do final de semana na RS-239, o trecho entre Novo Hamburgo e Taquara contabiliza 16 mortes violentes em 2014. “Mesmo com o número alto de mortes, as estatísticas mostram uma redução na comparação com 2013, quando morreram 28 pessoas”, revela o policial rodoviário.
Adacir foi atendido na emergência do Hospital Sapiranga, onde foi submetido a exames de raio-x e liberado por volta da 1h45 da madrugada de segunda-feira (4).
Conforme informações de familiares de Elenice, os dois se conheceram em Nova Hartz e voltavam de uma festa. Dani, como era conhecida Elenice, era serviços gerais de uma grande indústria calçadista de Nova Hartz. Elenice era separada e mãe de três crianças.
Condutor está solto
>Mesmo com a comprovação de que o condutor Adacir Antônio Graebin, 36 anos, estava embrigado, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), por força de lei, pôde apenas reter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Adacir. “A CNH ficará no posto da PRE em Sapiranga por cinco dias. Depois disso, ela será remetida para o Detran, que encaminhará o processo de suspensão do direito de dirigir do motorista”, explica o comandante.
>Para o policial rodoviário, o grande causador dos acidentes de trânsito no país continua sendo a imprudência. “Circulam pela RS-239, 30 mil veículos todos os dias. É impossível fiscalizar todos os veículos que passam pelo nosso posto”, cita.
>Para o comandante, não faltam esclarecimentos ao motorista. “O que falta é conscientização. Todos sabem ler e escrever e estão conscientes dos riscos que o álcool possui.” encerra.