Delegacia de Sapiranga mantém eficiência e registra alto índice de prisões também em 2019

Foto: Arquivo JR

Por: Leonardo Oberherr

Os elogios da sociedade sapiranguense ao trabalho do delegado Fernando Pires Branco, responsável pela Delegacia de Polícia Civil de Sapiranga é recorrente nas redes sociais do Jornal Repercussão sempre que os investigadores efetuam prisões e elucidam crimes rapidamente, como na tarde da última segunda-feira (06), quando um homem de aproximadamente 40 anos foi assassinado por golpes de faca no bairro Vila Irma, em Sapiranga. Horas depois do crime, a Polícia Civil da cidade já divulgava ter efetuado a prisão do responsável pelo crime. O número de prisões efetuadas pela Civil chegou a ultrapassar 130 durante todo o ano de 2019.

Mesmo com o alto número de prisões, o número é inferior aos anos de 2017 e 2018, quando foram registradas 181 e 177 prisões, respectivamente.

O delegado Branco, no entanto, explica que um dos principais motivos para esta baixa nas estatísticas: “A redução dos índices de criminalidade influenciou, sim. A troca praticamente inteira da equipe no meio do ano influenciou também. Mas ainda sim fomos considerada a delegacia destaque do nosso departamento no ano que passou em razão dos resultados” – explica.

Plantão 24h da Delegacia é importante

Por mais de dois anos, os cidadãos vítimas de crimes necessitaram procurar a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Novo Hamburgo (DPPA) em casos de crimes durante a noite para registrarem seus boletins de ocorrência. Com a reabertura do plantão, os sapiranguenses também ressaltam a importância do Plantão 24h para o atendimento. O delegado Branco também fala sobre essa melhoria: “Foi o atendimento de um pleito da comunidade. Sempre fui cobrado e afirmava que quando fosse possível reabriria. Com a vinda de novos policiais, ainda que não tenha sido o número ideal, fizemos um esforço e reabrimos o plantão”. O delegado ainda afirma que o caso mais complicado de 2019 foi o do assassinato do empresário Celso Tonon, “tendo em vista que até hoje o corpo da vítima não apareceu”, complementa.