Brigada fecha o cerco contra os jogos de azar

“As máquinas caça-níqueis são um câncer da sociedade”. A declaração é do major Marcelo Carpes, do 32º Batalhão de Polícia Militar de Sapiranga, depois que polícia identificou cinco máquinas nos fundos de um bar, na rua Florianópolis, bairro Oeste, na semana passada.
O combate aos jogos de azar é uma das contravensões que a Brigada Militar mais recebe denúncias através do 190. “Os próprios familiares das vítimas acabam informando os locais onde ficam as máquinas. Isso ocorre porque eles não aguentam mais ver seus familiares perdendo o dinheiro dos salários com a jogatina”, destaca o major.
E para desarticular os locais onde as vítimas acabam perdendo seus rendimentos, o 32º Batalhão concentrou os esforços nas últimas semanas em Sapiranga e Araricá, onde a polícia encontrou no sábado (24), outras seis máquinas caça-níqueis. Os equipamentos estavam em um bar na rua Altamiro Cleto Kautzmann, no bairro Imperatriz. Em todos os casos os donos dos estabelecimentos foram liberados após assinarem um Termo de Compromisso (TC), para prestarem esclarecimentos.
As últimas apreensões
A primeira apreensão ocorreu na quarta-feira (21), na Av. João Corrêa, Centro de Sapiranga. Após denúncias anônimas a Brigada Militar recolheu 12 máquinas caça-níqueis (cinco em um ponto e sete no segundo local).
Menos de 24 horas depois, na quinta-feira (22), a Brigada Militar identificou um novo ponto de exploração de jogos de azar. Desta vez, o local ficava na rua Florianópolis, no bairro Oeste. Cinco máquinas foram recolhidas na oportunidade.
Uma terceira apreensão de máquinas caça-níqueis ocorreu no sábado (24), quando a Brigada Militar identificou outras seis máquinas, na rua Altamiro Cleto Kautzmann, bairro Imperatriz em Araricá.