Assassinatos levam medo à Campo Bom e Sapiranga

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Primeiro foi o assassinato no domingo (16) que vitimou Jesus Prestes da Silva, 63 anos, morador do bairro Imigrante, de Campo Bom. No dia seguinte, segunda-feira (17), por volta das 9h40, foi a vez de Ademar Vieira de Lima, 29 anos, ser executado em frente ao Fórum de Sapiranga. 
Já na terça-feira (18), o corpo de Altamir Rodrigues Ferreira, 36 anos, foi encontrado em um arroio na Rua Voo Livre, no Bairro São Jacó, também em Sapiranga. A Perícia apontou que Altamir foi morto com várias facadas.
Com a execução de Ademar Vieira de Lima e Altamir Rodrigues Ferreira, a Delegacia de Polícia de Sapiranga contabiliza sete homicídios em menos de três meses: média de dois a cada 30 dias. 
Em Campo Bom, a delegacia tem registrado apenas um assassinato (ocorrido nesta semana e uma tentativa de homicídio). Na morte de Jesus Prestes da Silva, a polícia é cautelosa e não define o crime nem como latrocínio ou homicídio.
Além de ter que superar a angústia de ver o chefe da família morto violentamente, os familiares de Jesus Prestes da Silva, se mostraram revoltados com a espera superior a 23 horas para liberação do corpo no IML, em Novo Hamburgo. “Temos relatos de que o médico viria de Porto Alegre para fazer a autópsia do corpo”, relatou a filha da vítima ao vereador, Alexandre Hoffmeister (PP). 
Crime esclarecido em Sapiranga
O delegado Ernesto Clasen tem esclarecido a execução de Ademar Vieira de Lima. Ele chegava para prestar depoimento no fórum, quando foi alvejado com vários tiros. Dois disparos atingiram sua cabeça. A Delegacia de Polícia de Sapiranga pediu a prisão preventiva do autor do crime, mas ele ainda não se apresentou à Polícia. Se identificado por qualquer força policial (Brigada Militar, Polícia Civil ou Polícia Rodoviária Estadual) o autor será preso.