32º BPM terá mudança no comando a partir de fevereiro

Região – O comando do 32º Batalhão de Polícia Militar, em Sapiranga, responsável pelo policiamento em 12 municípios, englobando a Encosta da Serra e os vales do Sinos e Paranhana terá novo responsável a partir de fevereiro.

 

O tenente coronel, André Lima da Silva, atual comandante do 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1º BAPT) assumirá, em definitivo, o batalhão que estava sob o comando do major Alexander Beron da Cunha. Beron, que chegou ao 32º BPM, em 2018, exercia o posto de comandante desde julho de 2021, quando o tenente coronel, João Ailton Iaruchewski, foi promovido para liderar o Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari.

A cerimônia e a passagem de comando entre o major e o novo tenente coronel do 32º BPM ocorrerá na primeira quinzena de fevereiro. “Entretanto, o meu desligamento das funções de comandante do 32º BPM ocorre nesta sexta-feira, dia 21. Desta forma o capitão, Juliano Arali, que exerce a função de subcomandante assumirá, temporariamente, o posto de comandante interino do 32º BPM”, pontua o major Beron.

Beron faz agradecimento

Formado em Ciências Militares com ênfase em Defesa Social, Beron é graduado em psicologia, instrutor de tiro, instrutor do Proerd e possui uma capacitação em saúde mental, alicerçado no Programa Anjos da Brigada Militar. “Deixo a função de comandante muito satisfeito. Não é comum com meu tempo de serviço já exercer a função de comandante de batalhão. Agradeço a confiança de todos policiais que nos ajudaram a reduzir os índices criminais”, cita.

Entrevista com Alexander Beron da Cunha, major e comandante do 32º BPM

Jornal Repercussão – A redução dos índices criminais foi significativa. Comente esses números e o esforço do 32º BPM para chegar neste ponto.
Major Beron – Um dos indicadores e o delito que mais preocupa em tudo que é região do estado é o roubo de veículo. E, nossa região, por muitos anos, registrou índices muito elevados de roubo de veículos. O assalto ao condutor de veículo é um delito, que facilmente, pode virar um latrocínio. Um delito contra o patrimônio ele vira um delito contra a vida muito rápido. E tivemos uma redução de 2020 para 2021, de 50%. Isso ocorreu porque, nós, permanentemente, levamos aos soldados e aos policiais militares na linha de frente, a compreensão de reforçar o número de abordagens veiculares, em pontos estratégicos, devidamente analisados com mapas termais/mapa criminal. Com os policiais compreendo essa necessidade, aumentou o foco e obtivemos mais eficiência e eficácia nesse tipo de delito e os próprios números demonstram isso. Tivemos um período, na cidade de Campo Bom, que figurava entre as 10 cidades do Estado com maior índice de roubo de veículo. Chegávamos a ter quase 40 roubos de veículos no mês. Com o nosso esforço, conseguimos baixar para uma média de quatro a cinco roubos mensais.

Jornal Repercussão – Comente sobre as mudanças nas companhias de Campo Bom e Taquara.
Major Beron – Todas as mudanças competem ao Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO/VRS), com sede em Novo Hamburgo. O capitão Tiago Reimann, de Campo Bom, foi transferido para a companhia de Taquara, e ainda, acumulará o comando de Parobé. O capitão Damásio, que comandava estas duas cidades, irá para Porto Alegre, e atuará junto ao Batalhão de Choque. E, eu Beron, deixo o comando do 32º BPM por convite do comandante Geral da Brigada Militar e vou para Porto Alegre. Passarei a exercer uma função junto ao Departamento de Logística e Patrimônio. Esse é um setor que presta apoio direto ao comando geral da instituição e que trata de todas as aquisições, compras e toda a parte de logística e patrimônio da Brigada Militar no Estado.
Jornal Repercussão – O tenente coronel que assumirá o 32º BPM terá uma boa estrutura ao seu dispor?
Major Beron – Certamente. O novo comandante que chega terá na estrutura de trabalho no batalhão muito adequada para o exercício da função de comandante. Temos uma equipe bastante treinada nas questões de apoio e logística, treinamento de diversas formas que ajudam a alcançar a atividade fim. Os policiais militares e oficiais que integram o Batalhão são muito qualificados. Creio que o novo comandante não terá dificuldade alguma no exercício da função.

Jornal Repercussão – Destacaria algum aspecto da sua passagem pelo comando do 32º BPM?
Major Beron – Cheguei no 32º BPM em 2018. Fui o responsável pela coordenação operacional dos 12 municípios do Batalhão. Quando assumi o comando, em julho, mantivemos esse trabalho, bastante forte, em relação a visibilidade, ostensividade das ações da Brigada, sempre em contato direto e em um trabalho de sinergia com a inteligência policial, que foi reforçada.