Campo Bom – O planejamento das reformas necessária no Hospital Lauro Reus teve que ser adiado em função da pandemia de coronavírus e agora volta a ser discutido na Administração Municipal.
Inicialmente, a remodelação foi pensada para modernizar a fachada e emergência da casa de saúde, mas a obra deve ir além, o projeto irá proporcionar várias melhorias no atendimento à comunidade, visando a organização do espaço em salas de urgência, com leitos para atendimento; sala vermelha, sala laranja e sala amarela para observação até a classificação do paciente que busca o atendimento de urgência. A estruturação de um ambiente apropriado e individualizado para pediatria, visa proporcionar um atendimento mais humanizado a todos os usuários e a segurança na assistência.
O projeto também prevê a aquisição de novos equipamentos relacionados à área da Urgência e Emergência, uma vez que o quadro atual apresenta equipamentos sucateados e ultrapassados, tornando sua manutenção mais cara.
O investimento é de R$ 4,4 milhões (para a reforma da Emergência e adequação da Central de Gases). O recurso é proveniente de financiamento junto ao Banco do Brasil, que está aprovado e em fase de liberação. A obra tem, inicialmente, um prazo de execução de 8 meses.
Mais do que a questão estética, a reforma vai ser de caráter funcional para o hospital
A Secretaria da Saúde aguarda o início das obras e entende que “os benefícios esperados deste grande projeto serão: os fluxos mais dinâmicos e contínuos, assegurando segurança na assistência e eliminando possíveis desperdícios; melhores equipamentos, assegurando mais qualidade; e atendimento humanizado e individualizado”. A readequação da área de emergência vai ser um diferencial para o cidadão que busca o atendimento mas também para as equipes que ali trabalham. Nos últimos anos, o hospital teve diversas melhorias, mas sempre voltada para leitos e disponibilização de exames que acabam sendo mais urgentes, mas a funcionalidade do espaço é fundamental.
Orsi destaca a importância da obra
“O hospital ganhou diversas melhorias nos últimos anos, foi feito um anexo com novos quartos equipados. Mas sempre me incomodava, pessoalmente e como gestor, a questão da emergência muito pequena”, revela o prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi.
“Ali chegam as pessoas com traumas, de ambulância, procurando atendimento; chega alguém com a pressão alta; chega alguém que sofreu acidente; outro com problema cardíaco; então, tudo no mesmo lugar gera, na verdade, um ambiente muito pesado, o que é ruim para o atendimento, acolhimento e também para as condições de trabalho da equipe”, pontua.
A expectativa da Administração é de que nos próximos meses aconteça a liberação dos recursos e a obra já inicie, porém, um fator importante é a necessidade de isolar o local. “Estamos ainda aguardando a questão da pandemia. Não podemos fazer nenhuma reforma enquanto ainda pode acontecer um novo pico, onda nos atendimentos. A movimentação ali no hospital precisa estar mais tranquila”, pondera Orsi, que conclui: “Estamos aguardando a normalidade para ter segurança para fazer a obra e, aí sim, transformar esteticamente e funcionalmente a estrutura da emergência e do acolhimento do nosso hospital”.