Criação de pitayas em Nova Hartz busca oferecer qualidade de vida

Nova Hartz – Uma paixão que começou por uma simples viagem de trabalho. Foi em um a destes momentos que Ronaldo Ferreira, conhecido como “Chico”, iniciou seu cuidado e o plantio de pitayas.

 

Durante uma ida ao Vietnã pela empresa de calçados em que trabalha, Chico conheceu a Pitaya. Lá, descreveu que a fruta é comercializada de forma comum, assim como é feito com frutas como a laranja aqui. Logo que provou, gostou da fruta e ficou interessado em saber mais sobre a mesma.

De volta ao Brasil, Ronaldo recebeu, de um primo chamado Lucimar, mudas da fruta de forma espontânea, o que lhe pareceu uma enorme coincidência e lhe despertou o interesse em insistir neste tema. Inicialmente, plantou-as em sua residência, em Novo Hamburgo, mas pensou que essa poderia ser a oportunidade perfeita para realizar uma atividade que há anos buscava em sua propriedade rural, em Nova Hartz.

Efetividade no cultivo

Chico já havia tentado inúmeras criações em seu sítio. “Sempre tentei ter alguma cultura nesse sítio que me desse um retorno quando eu me aposentasse. Já criei porco, galinha, pato, coelho, boi, peixe para termos uma renda. E nada chamava atenção, tinha aquela liga“, descreve, observando que a pitaya parecia ser o caminho certo para esta atividade. Depois de frequentar um seminário em Santa Catarina sobre a fruta, decidiu se empenhar em definitivo.

Apenas as mais especiais

Com estudos e testes em seu sítio, o morador de Novo Hamburgo criava cada vez mais raízes em Nova Hartz, aprendendo mais sobre a planta e conhecendo suas qualidades. Na plantação, percebeu que existem as pitayas “boas”, que rendem mais frutos e apresentam um melhor paladar. Desta forma, selecionou, dentro destas qualificadas, quatro espécies do alimento exótico para cultivar e desde então encanta a todo com as “Pitayas Hartz”.

As espécies

Chico cria quatro tipas de pitaya: polpa branca (vietnamese white), a vermelha (dark star), e as roxas (royal red e boreal red). Entre cada uma delas, a diferença consiste no paladar e na consistência. A branca é a mais firme e que apresenta o menor gosto doce, enquanto a royal red tem a textura semelhante ao sorvete e sabor bem adocicado. A plantação, livre de agrotóxicos, tem o objetivo de oferecer qualidade de vida aos consumidores.

Fotos: Guilherme Werlang