Campo Bom lança Mapa de Caracterização Ambiental com informações precisas da área

Campo Bom – A Prefeitura de Campo Bom acaba de lançar o Mapa de Caracterização Ambiental do Município, que contém, de forma detalhada, as Áreas de Preservação Permanente (APP), matas ciliares, nascentes e banhados, cobertura vegetal e outros elementos que merecem algum tipo de proteção ambiental.

O estudo, que resultou no mapa, foi realizado pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Campo Bom (SEMA), com apoio de empresa contratada para georreferenciamento e representação cartográfica. Ao todo, o estudo resultou em um mapa ambiental de Campo Bom (considerado o principal) – que agrega elementos de uso do solo e dos meios físico e biótico -, mapa hidrográfico, com relevo e representação da planície de inundação do Rio dos Sinos, mapa de declividades, mapa de zoneamento ambiental e mapa de elementos de interesse cultural.

O estudo ainda cria uma “fotografia” de como estava a situação ambiental em 2019, favorecendo o monitoramento e fiscalização de ações como desmatamentos, ocupações irregulares e formas de degradação ambiental.

Material disponível na internet

Para ter acesso aos arquivos basta acessar o site da prefeitura, na área de Downloads, e fazer o download dos arquivos nos formatos PDF, JPG ou KML.

O formato KML permite a visualização através do programa Google Earth, o que, segundo Jeferson Timm, biólogo do SEMA, possibilita sobrepor o mapeamento a imagens de satélite, assim, qualquer pessoa pode conhecer os locais que são áreas de proteção e risco ambiental.

Ferramenta importante para cidadãos e empresas

“Este estudo é uma ferramenta muito importante para nortear o crescimento da cidade, por isso também está sendo incluído na revisão do plano diretor municipal. Um dos principais elementos demarcados é a planície de inundação do Rio dos Sinos, que desde 2016 passa por uma insegurança jurídica quanto a seus regimes de uso e proteção. Embora estes regimes de uso ainda estejam sendo definidos, o estudo realizado pelo município delimita esta zona de forma mais consistente que os estudos anteriores”, explica o titular da SEMA João Flávio da Rosa.

Segundo o biólogo da SEMA Jeferson Timm, que coordenou o estudo, o mapa de caracterização ambiental passa a ser uma das mais importantes referências para fiscalização e proteção ambiental da cidade, assim como para análise prévia sobre os potenciais usos das áreas do município. “A publicação deste mapa permite que a população, assim como empreendedores, tenham um conhecimento prévio das áreas do município, seus potenciais de uso ou restrições ambientais. São questões fundamentais na hora de comprar um imóvel, planejar um loteamento ou a instalação de indústrias, por exemplo”, explicou.