Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, o Rio Grande do Sul foi um dos Estados que mais imunizou grupos de risco. Entre os 236 municípios gaúchos, a meta foi atingida em 80% da população.
Mesmo assim, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) prorrogou a campanha até o dia 10 de maio, proporcionando aos gaúchos que ainda não conseguiram se imunizar, mais uma oportunidade de vacinação.
Nos municípios de abrangência do Jornal Repercussão (Sapiranga, Campo Bom, Araricá e Nova Hartz), os dados são parecidos. Entre 70% à 100% dos grupos de risco foram imunizados, sendo o grupo de idosos os mais vacinados, contrariando a média estadual, onde as puérperas obtiveram uma maior procura pelas vacinas.
– A vacina contra a gripe protege contra três tipos de vírus Influenza pelo período de até um ano: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B. Em 2013 já foram confirmados casos no Rio Grande do Sul dos três tipos de vírus, sendo cinco de gripe A H1N1. Lembrando que a proteção começa a existir aproximadamente após duas semanas (15 dias) da vacinação, prolongando-se por cerca de um ano.
– Podem receber gratuitamente a vacina os chamados grupos de risco, formados por pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), indígenas, profissionais de saúde, pessoas privadas de liberdade, além de doentes crônicos. Para quem gostaria de fazer a vacina e não faz parte de nenhum grupo de risco, deve procurar uma clínica particular e realizar um investimento que varia de acordo com cada vacina.