Talentos da região no Gauchão

Visibilidade | Gustavo Colissi, do Aimoré, e Ronaldinho Gramadense, do União-FW, são destaques

Região – Não é só de Grêmio e Internacional que é feita a Série A do Gauchão. É o que o União Frederiquense de Futebol e o Clube Esportivo Aimoré esperam provar. Se depender da força de vontade de seus jogadores, os dois clubes terão muito o que mostrar nesta temporada.
Com seu único título conquistado em 2012, pela Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho, o Aimoré agora mira o título de Campeão da Série A, em meio a clubes conhecidos, como o Brasil de Pelotas, Caxias e, é claro, Grêmio e Internacional. Em sua primeira partida, o Aimoré segurou um empate contra o Novo Hamburgo, por 2 a 2. Depois, o time de São Leopoldo conquistou o feito de bater o Grêmio por 2 a 1, em casa. Os gols da equipe do Aimoré ficaram por conta de Mikael e Rennan Oliveira.
Também em sua estreia na elite do futebol gaúcho está o União Frederiquense, que apesar de ter sido fundado apenas em 2010, já pode dizer que disputou uma partida com o Grêmio, em plena Arena, em Porto Alegre. O time foi derrotado por 3 a 0 pelo tricolor em sua primeira partida da Série A, no dia 31 de janeiro. Na sua segunda partida, contra o Caxias, com um gol de Ronaldinho Gramadense, o clube chegou ao empate, por 1 a 1.
Eles exaltam o Gauchão 2015
Com passagem por clubes como 15 de Novembro e Inter de Santa Maria, Ronaldo Sousa Andrades, o Ronaldinho Gramadense, agora atua como lateral-esquerdo e ala do União Frederiquense. Natural de Sapiranga, o jogador destaca o amadurecimento que ganhou com sua passagem por vários clubes da região. “Aprendemos convivendo com os outros”, diz.
Para o jogador, cada nova experiência é um aprendizado. Questionado sobre jogos contra equipes maiores, como o Grêmio, Ronaldinho os vê como uma experiência positiva. “É bom, porque cada partida abre portas para os jogadores” frisa. 
Autor de um dos gols do Aimoré contra o Novo Hamburgo, o atacante Gustavo Colissi, de Campo Bom, acabou fazendo sua primeira partida na Série A por uma sucessão de imprevistos. “O titular não estava com o nome publicado no BID e o reserva estava suspenso”, conta.
Com apenas 19 anos, ele se sente privilegiado por poder participar de jogos da primeira divisão  do Gauchão. “É uma emoção muito grande fazer parte disso”, exalta, destacando a gratidão pela oportunidade de vivenciar isso aos 19 anos de idade.