O ex–jogador do Grêmio que decidiu morar em Sapiranga

Sapiranga – Ele poderia optar por residir na capital ou até mesmo em uma das outras cidades muito populosas do Rio Grande do Sul, mas foi na acolhedora Sapiranga que Patricio Boques escolheu morar. O fato da esposa do ex-jogador de futebol profissional já ter residência no município ajudou, mas o atleta garante que, como um bom gaúcho, sempre gostou de cidades de interior, “Sapiranga é maravilhosa para morar, embora já não seja mais uma cidade pequena”, frisa Patricio.
Em entrevista exclusiva ao Jornal Repercussão, Patricio, hoje com 38 anos e desde 2008 com residência firmada em Sapiranga, destacou como é a sua vida na cidade. “Eu auxilio diariamente a minha esposa Melissa no negócio dela, do segmento veterinário. Ajudo no transporte de cães e gatos com o carro adequado da empresa e também em outras tarefas do dia a dia. Aprendi com ela (Melissa) a paixão por animais. Gosto muito de fazer isso”, conta o ex-jogador.
Patricio sente-se muito acolhido pela comunidade e diz que aonde vai no município, é reconhecido. “Já tenho muitos amigos por Sapiranga. Muitas dessas amizades foram conquistadas através das peladas de futebol na cidade, que costumo jogar com muita frequência”. 
O ex-jogador relata que muitas pessoas querem saber como ele foi parar em Sapiranga. “É engraçado. As pessoas não acreditam que moro aqui”, diz.     
O passado e o futuro
– Alguns dos títulos que Patricio carrega consigo na trajetória pelo futebol é o de Bi-Campeão Gaúcho, Campeão Paranaense e Campeão Catarinense. Mas um dos campeonatos mais lembrados pelo ex-lateral-direito é o de Campeão Brasileiro da Série B, com o Grêmio, em 2005, na heróica Batalha dos Aflitos. 
– Patricio garante que sempre foi centrado nas finanças e que, por isso, hoje consegue ter uma vida cômoda. “Muitos jogadores, quando param de jogar ou até mesmo durante a carreira, perdem todo o dinheiro que ganharam”, relata. 
– O ex-jogador quer colocar em prática, num futuro bem próximo, uma escolinha de futebol em Sapiranga. Ele garante que o objetivo do projeto não é exclusivamente a formação de atletas, mas sim, que as crianças saibam mais sobre o mundo do futebol. “Não penso em levar crianças e jovens para fazer testes e seguir carreira no futebol, pois em primeiro lugar vem os estudos. É muita responsabilidade você tirar uma criança da escola, perder aulas, pra ir fazer testes. Se a família quiser, ela mesma poderá levar a criança para fazer as avaliações”, explica Patricio.  
– Após passar por vários clubes do futebol brasileiro, Patricio tem um carinho especial por um deles: o Grêmio. “É o time que torci desde pequeno”.