Natan, de Sapiranga, joga em clube israelita

Internacional | Jogador de futebol sapiranguense faz parte do elenco titular do Akon Ramad Gan, de Israel 

Sapiranga – Ubirajara Natan de Souza de Araújo, mais conhecido como Natan, é um jogador de futebol sapiranguense. Hoje com 24 anos, começou a praticar o esporte desde muito cedo. “Quando somos pequenos, futebol é apenas uma diversão. Com seis anos, já estava `na ativa’, jogando futsal”, comenta o atleta. De jogador por diversão, Natan virou jogador profissional, e hoje é parte do time titular do Akoa Ramad Gan, em Israel.
Aos 12 anos de idade, Natan passou em um teste para entrar nas categorias de base do Internacional. Ele conta que parte da família morava em Porto Alegre e conseguiu o teste através de um amigo do tio, que era sócio do clube. “Minha base toda foi no Internacional, passei por todas as categorias: seleção, infantil, juvenil, juniores, Inter B, até que em 2010 entrei para o grupo principal”, ele lembra. 
Natan jogava como primeiro volante pelo Internacional, mas em Israel, ele faz o papel de segundo volante. “Como eles veem os brasileiros como jogadores com técnica, estou jogando de segundo volante”. A equipe do Akoa Ramd Gan conta com três jogadores brasileiros, contando com Natan. Além dele, jogam o atacante Bryan Jones – amigo de Natan da sua época no Internacional, foi quem lhe fez o convite de ir jogar em Israel – e mais um zagueiro.
Futebol à moda européia
Segundo Natan, o futebol praticado em Israel se assemelha muito ao praticado na Europa. “Aqui eles levam o jogo de treino a sério,  como um jogo oficial. O estilo de jogo é muito rápido, como o da Europa”. O jogador ainda comenta que os treinos ocorrem em apenas um período por dia, de manhã ou de tarde. “E aqui, os jogos acontecem nas terças e sextas”, completa. 
Jogando fora do país 
Esta é a primeira vez que Natan joga por um clube internacional. “Quando estava no Inter tive a oportunidade de viajar, jogar campeonatos em outros países, mas é a primeira vez que jogo em um clube que fica fora do país”, comenta.  Mas ele não desmerece o tempo que passou jogando no Brasil. “Tudo é aprendizagem, levo como coisas boas”, diz.