Ginástica artística como exercício de corpo e mente

Tradição | Aulas são ministradas em Sapiranga há 11 anos 
Sapiranga – Trabalhar não só o corpo, mas também a mente e o espírito, atendendo a todos da mesma forma. Esse é um dos objetivos da Escola de Ginástica Olímpica – vulgo Artística -, que funciona no município desde 2005. A coordenadora por trás da Escola, que hoje conta com mais de 400 alunos, é Carla Matzenbacher, professora que tem uma longa trajetória junto à educação de Sapiranga.
Carla, que durante as aulas no turno das manhãs conta com o auxílio da também professora Mônica Fão, demonstra ter muito orgulho da iniciativa. “Estamos com a escola há onze anos já. Ano passado, comemorando nosso aniversário de dez anos, recebemos uniformes da prefeita Corinha Molling, que inclusive deu apoio e ajudou a projetar a escola lá no início, quando ela era secretária de Educação do município. Foi através dela que conseguimos ter os equipamentos para desenvolvermos as aulas”. Carla ainda lembra que, dos 400 alunos, 150 deles são alunos que aderiram às aulas há pouco tempo.
Jovens e crianças de 4 a 17 anos participam das aulas, que são gratuitas
As aulas, que são oferecidas gratuitamente, através da Secretaria de Educação, para todas as crianças do município, ocorrem no Ginásio Nenezão, nos turnos da manhã e tarde. As turmas são divididas entre os níveis iniciante, intermediário e avançado e atendem jovens e crianças de 4 a 17 anos. “Quem quiser participar, é só aparecer aqui no Ginásio”, diz Carla.
Turmas são mistas e tanto meninos quanto meninas participam 
Carla Matzenbacher também faz questão de mencionar que os alunos que iniciam as aulas, que viram também um aprendizado de vida, desde pequenos costumam crescer dentro da escola – inclusive os meninos. “Nossas turmas são mistas. Na segunda-feira, tenho uma turma com doze meninos, por exemplo. Eles entram aqui pequenos e saem daqui depois de grandes”. 
Um deles é Henrique Kleincaff, de 10 anos, que além de praticar ginástica também a relaciona às artes – ele é desenhista. Henrique carrega consigo uma pasta, onde, baseado em fotos dos equipamentos de ginástica e dele mesmo durante os exercícios, realiza desenhos sobre o tema. “E não uso régua”, ele revela.