Confiante, Nicolas quer a camisa 1 do Lajeadense

Campo Bom – Sem competições em andamento, o goleiro do Lajeadense, Nicolas Modinger, aproveitou o domingo (17) de sol, para conferir as atrações da 30ª Festa das Rosas, em Sapiranga. Ele que deu seus primeiros passos como profissional no 15 de Novembro, disputou em 2011 e 2012 o Campeonato Paulista das séries A-1 e A-2 pelo Esporte Clube Noroeste, do interior de São Paulo.
Na passagem por um dos grandes centros do mercado da bola, Nicolas aponta como grande diferencial a sequência de mais de 50 jogos que teve no clube. “Joguei com atletas como o goleiro Walter (hoje no Corinthians) e com o volante França (atualmente no Hannover da Alemanha). Foi uma passagem importantíssima para minha carreira”, destaca.
Sobre a volta do 15 de Novembro à elite, Nicolas saúda. “Vejo com alegria e será uma longa caminhada até voltar ao nível que estava”, comenta.
Repercussão – Como é a tua relação com Campo Bom?
Nicolas – Me criei em Campo Bom. Meu pai (in memorian) e familiares integram (ou integraram) grupos tradicionalistas e artísticos de Campo Bom. Os primeiros contatos com o futebol vieram através dos jogos do 15 de Novembro, onde frequentava as piscinas. E foi no 15 onde disputei meu primeiro Gauchão como atleta profissional. Tive a sorte de trabalhar em um clube organizado e que sempre teve bons times. 
Repercussão – Como será a disputa com um atleta mais experiente, caso do Eduardo Martini (ex-goleiro do Grêmio)?
Nicolas – Como atleta e profissional sempre vou acreditar que tenho condições de jogar. Isso é o principal para eu conseguir ser titular. Tenho recebido o reconhecimento pelo trabalho. Tudo tem o seu tempo. A disputa será sadia e farei o meu melhor. Não é falando que se obtém a titularidade. É jogando bem e ajudando a equipe quando ela precisa.
Repercussão – Até em virtude desta situação, não pensou em buscar um novo clube?
Nicolas – Se fosse pensar em momento, uma outra alternativa não seria ruim. Mas, o Lajeadense é uma grande força do interior e é o local onde posso pensar em um projeto de longo prazo. Se a titularidade não vier este ano, quem sabe, no próximo. É claro, se aparecer uma oferta melhor, se tiver a oportunidade de ir para um clube, onde eu consiga ser titular, ficarei feliz e tudo é possível. O Lajeadense tem uma grande estrutura e tem tudo para chegar as finais, e consequentemente, o atleta aparecer na vitrine.
Repercussão – Essa é a pretensão do clube para 2014, chegar às finais?
Nicolas – Para um time chegar as finais ele sempre precisa pensar em ser competitivo. E isso o Lajeadense sempre foi. Quando ele esteve na segunda divisão, e desde o primeiro ano na 1ª divisão, sempre chegou as finais. Isso é bom para o clube e para o atleta. Quando o clube chega às finais, o atleta  fica valorizado. O jogador aparece mais na tevê e abre novas portas. Isso é muito bom para o atleta.
Repercussão – Como é a estrutura do Lajeadense? Fica atrás de outros times do interior?
Nicolas – A estrutura do clube comparada com outros clubes do interior é muito boa. Poucos clubes têm. Não só no Sul do país, mas no Brasil. O clube tem o seu estádio próprio onde eventualmente se treina, tem um Centro de Treinamento (CT) do lado do estádio. Isso torna as saídas das dependências do clube mais raras. Temos uma academia dentro do estádio e isso é importantíssimo para o atleta. Isso tudo é feito no próprio estádio. Também temos alojamento e refeitório dentro das dependências do clube.
Repercussão – Vocês possuem uma equipe multidisciplinar, com preparador físico, nutricionista e psicólogo(a)?
Nicolas – Próximo das competições, o Lajeadense contrata um preparador físico de alto nível e ele ajuda na parte de nutrição. Ainda não contamos com o psicólogo.
Repercussão – Como é a preparação física no período de férias?
Nicolas – Cuido da alimentação para não chegar acima do peso e não ficar com a massa muscular muito baixa. Desta forma não perdemos tempo controlando o peso na volta das atividades. Estou indo para o Litoral nos próximos dias, e quero manter a parte física correndo na praia.