Com pouca adesão de equipes, Sapiranga fica sem varzeano

Lacuna | Equipes reivindicam mais suporte financeiro para participarem de competição. Município diz ajudar no possível

Sapiranga – A tradicional competição que reunia as principais equipes da várzea – o Municipal de Futebol de Campo, que era realizado sempre no segundo semestre – não terá edição em 2016. Há representantes de equipes que alegam insuficiência financeira para disputar os três meses da competição. Outros, dizem que entrariam na disputa, mas acreditam que realmente há necessidade de ocorrer mudanças na forma da organização do Varzeano. Outra corrente acredita que a Diretoria de Esportes da Prefeitura precisa chamar os times de sábado à tarde para participarem do Campeonato Municipal de Várzea, encorpando mais a competição.

Sem unanimidade entre as equipes, a Diretoria de Esportes anunciou esta semana que o Varzeano de 2016 não ocorrerá. “Agora, também não há datas para a organização de uma competição deste porte”, argumenta o diretor de Esportes em Sapiranga, Guido Schuh.

No entendimento do presidente do São Francisco, do bairro Oeste, Elias Bueno, o Varzeano vem acabando ‘devagarinho’. “O Campeonato Municipal chegou a contar com 24 equipes. Neste ano, apenas quatro times demonstraram interesse em participar”, revela o presidente. “A Prefeitura e a Diretoria querem fazer o campeonato, mas temos que ter equipes”, contrapõe Guido.

Busca por alternativas

– Um dos fatores que implicam no alto custo financeiro dos times que disputam o Municipal é a apropriação dos jogadores dos fardamentos dos times na fase final do campeonato. “Isso força a confecção de nomes nos uniformes, encarecendo a participação das equipes”, comenta Guido.

– O diretor cita ainda que a Prefeitura está disposta a conversar e rever a premiação para os campeões. “Ao invés de dar troféus, podemos dar um jogo de fardamento. Mas, temos que ver se isso é possível juridicamente”.

– Outro ponto a ser avaliado pela Diretoria de Esportes seria exigir dos times que possuem campos (que na realidade são da Prefeitura) à participarem do Municipal. “Temos que ver e pensar até onde podemos cobrar essa participação”, pondera Guido.

De Villa diz que jogaria Municipal de Futebol

Para o presidente do De Villa, Alex Silva da Rosa, a não realização do Campeonato Municipal possui diferentes ingredientes. “É de tudo um pouco. Alguns, levaram para o lado político. Ideias todos possuem para mudar o campeonato. Seria necessário dar mais visibilidade para a competição. Acreditamos que o incentivo deveria ser maior. Em Novo Hamburgo, por exemplo, a Secretaria de Esportes dá um fardamento para cada time. Aqui, não. Os times precisam se virar. Talvez, seria importante dar uma ajuda de custo para a lavagem dos fardamentos” opina o presidente do De Villa.

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