Arlem destaca ações e revela o que está por vir

Jornal Repercussão – Você e o seu grupo de secretários e técnicos tem trabalhado muito para levar a água tratada até a casa dos moradores. Explique para os leitores o que está por vir?
Arlem Tasso – A partir de janeiro os moradores do Loteamento Brusius, do bairro das Rosas e parte do Campo Vicente, receberão as primeiras faturas da autarquia Águas da Nascente (relativo ao mês de dezembro). Há muito tempo, estas três localidades recebem água tratada gratuitamente, e agora, passarão a pagar a taxa mínima (que é de R$ 19,31). Com estes recursos, teremos condições de levar água até as localidades rurais mais distantes e não contempladas no projeto de abastecimento. 
As obras para a implantação da rede devem iniciar entre janeiro e fevereiro, primeiro pelo Loteamento Coopheva, o bairro das Rosas e parte da rua Dois de Dezembro. Estes locais possuem projetos de asfaltamento e precisam passar pelas obras logo.
É preciso destacar ainda que houve uma atualização do custo do projeto e a contrapartida do Município saltou de pouco mais de 700 mil para R$ 1.700.000,00. Buscaremos este um milhão a mais junto à União. Paralelamente a construção da rede de água na área urbana, existe a necessidade da construção da adutora de Parobé até a Rua da Mangueira, ao lado do Posto de Saúde. Esta ação iniciará nas próximas semanas.
Jornal Repercussão – Uma das reclamações dos moradores e até mesmo da oposição é relativa aos buracos. Alguma ação de recuperação programada?
Arlem – Temos vários projetos. Uma empresa está contratada e investiremos mais de 160 mil reais para recuperar, entre outras ruas, a Henrique Hoffmann, a Emílio Jost, av. Irmãos Hartz e Linea Maria Gewehr. Até o Natal, as condições das ruas estarão bem melhores. Outros projetos somam mais de 10 milhões de reais. Um milhão só na rua da Olaria e do Engenho. A conclusão dos trabalhos devem ocorrer nesta semana. Outro conjunto de ruas – mais de seis (não em toda a sua extensão) também serão qualificadas. Melhoramos as condições de ruas próximas da Apae (no bairro Vila Nova) e outro conjunto de ruas no bairro Progresso. Outra região que será qualificada é o Loteamento Coopheva. A rua Dois de Dezembro também ganhará asfalto no próximo ano.
Jornal Repercussão – Uma boa notícia no aniversário do Município é a inauguração da Unidade Básica de Saúde do bairro Liberdade. Acredita que a área da saúde avançou nos últimos anos?
Arlem – Quando assumimos em 2005, reabrimos o Posto de Saúde do bairro Campo Vicente, o da Vila Nova e retomamos o atendimento 24 horas do Posto Central, que havia sido suspenso durante a transição. Para qualificar os postos é necessário escrituras das áreas e foi isso que passamos a buscar. Para a Unidade de Saúde do bairro Campo Vicente, a Prefeitura tinha uma emenda do ex-deputado federal, Júlio Redecker (PSDB) e não conseguíamos utilizar porque faltava a escritura do terreno. Em 2007, o posto de saúde de Campo Vicente passou a contar com uma equipe do Programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Em 2010, construímos o Posto de Saúde do bairro Imigrante e implantamos a segunda equipe do Programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Município. A terceira equipe do ESF foi implantada na Unidade Básica de Saúde do bairro Vila Nova em 2012.
Agora, na próxima segunda-feira (1º), entregaremos o quinto posto de saúde de Nova Hartz, para os moradores do bairro Liberdade, com médico, enfermeiros e em janeiro, também passará a contar com uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (a quarta equipe do Município).
Tudo isso, para desafogar os atendimentos na Unidade Central. Temos recursos garantidos para ampliar o Posto de Saúde do bairro Imigrante (mas, não depositados) e que será o local de trabalho da quinta equipe de ESF no futuro para atender os moradores dos bairros Progresso e Canto Kirsch.
Jornal Repercussão – Os moradores reclamam do atendimento no Posto Central. O que está sendo feito para contornar este problema?
Arlem – Levamos novas especialidades para o Posto Central. Mas, a a grande mudança que estamos implantando mesmo é o agendamento das consultas via telefone. Às vezes, tínhamos até 80 pessoas aguardando por fichas e consultas em frente do Posto Central. São mais de mil consultas por mês nesta Unidade. Agora, o morador liga para o Posto e agenda a sua consulta. Tenho certeza que esta mudança melhorará muito.
 
Jornal Repercussão – Importantes avanços na área da educação foram divulgados pelo seu governo nos últimos meses. Comente estas conquistas.
Arlem – Também vou fazer um comparativo. Quando assumimos haviam sete escolas municipais (hoje são 12 escolas). Nossos indicativos mostravam que na Educação Infantil dos 0 aos seis anos o percentual de atendimento era menor do que 50%. Então, construímos a Escola de Educação Infantil Mundo Encantando entre 2007 e 2008 e depois buscamos recursos para outras 160 vagas para construir uma nova escola no bairro Primavera. Universalizamos o acesso à educação, mas hoje temos uma dificuldade com crianças entre 0 a dois anos de idade. Quando criamos o Sistema Municipal de Educação, regularizamos escolas (públicas e particulares) e conseguimos comprar 50 vagas da rede particular. Hoje compramos 100 vagas e a nossa principal demanda reprimida está na faixa etária do Berçário.
Este ano iniciamos a construção de mais uma creche no bairro Vila Nova e de uma escola de Ensino Fundamental, no mesmo bairro (uma do lado da outra). Ainda está em construção uma segunda escola de Ensino Fundamental no bairro Liberdade. Na verdade, nunca houve a construção de duas escolas e uma creche simultaneamente em Nova Hartz. Estas obras somam mais de três milhões de reais. Recentemente, obtivemos mais uma boa notícia que será a construção de mais uma escola no Arroio da Bica. Além disso, estamos investindo na formação dos professores, que estão buscando se qualificar cada vez mais através da obtenção de bolsas do Governo Federal. Isso contribuiu para que o nosso IDEB avançasse muito de 2005 a 2014.
Jornal Repercussão – Se o prefeito precisasse dar uma nota para o seu governo, que nota o senhor daria?
Arlem – Eu daria uma nota sete. Acredito que sempre precisamos buscar o nosso melhor. No nosso grupo ninguém é político profissional. Entramos em 2005 para somar. O grupo de secretários e diretores são pessoas sérias, honestas e que buscam o bem da cidade. Então, dedicação não falta. A prova é de que temos conquistados mais de R$ 40 milhões. Isso significa um orçamento de um ano inteiro para o município. Nesses quatro anos do nosso mandato, a margem de investimento fica em torno de 5%, fora os serviços que oferecemos. Se dividirmos esses 40 milhões de reais em quatro anos, teremos 25%. Então, assim, estaremos investindo 30% (25% a mais do que o normal). É claro que precisamos melhorar nas pequenas coisas. A obra por si só não fala. Temos que melhorar a relação com a comunidade, dar uma resposta mais imediata para uma pequena coisa solicitada pelo munícipe. Acredito que estamos no caminho. É corrigir alguns detalhes e seguir trabalhando.