Hoje vamos falar sobre um assunto muito importante: a disfagia, que nada mais é do que a dificuldade para engolir.
O sintoma que chama mais atenção na disfagia é a ocorrência de engasgos frequentes durante a alimentação, porém vários outros fatores também podem estar presentes. Esse transtorno pode ocorrer em diferentes faixas etárias e está relacionado a doenças como acidente vascular cerebral (AVC), câncer, Alzheimer, demências, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo craniano e várias outras. A disfagia também pode estar associada a causas psicológicas.
Pensemos no seguinte: se você tivesse que fazer uma escolha entre comer uma fatia de bolo de chocolate ou uma porção de purê de chuchu, qual você escolheria? Supondo que a maioria das pessoas escolheria o bolo de chocolate, poderíamos enumerar vários porquês dessa preferência, como o visual do bolo, o seu aroma, o sabor do chocolate, a textura da massa etc. Depois de experimentar todas essas sensações que o bolo oferece, só nos restaria engolir, certo?
Transtorno pode causar desidratação
Agora, imagine que você tenha dificuldades para engolir alimentos com a textura desse bolo e que só possa comer alimentos de consistência pastosa como aquele purê de chuchu.
Nesse caso, talvez, estejamos diante de um transtorno de deglutição, pois qualquer alteração no ato de engolir, que dificulte ou impeça a ingestão oral segura, eficiente e confortável pode ser considerada disfagia. Além de ter como consequências a desnutrição e a desidratação em sua forma mais grave, esse transtorno pode levar à aspiração de alimentos, resultando em pneumonia. As dificuldades para deglutir também afetam a socialização do indivíduo, bem como podem limitar a sensação de prazer que o ato de se alimentar proporciona, trazendo prejuízos para a qualidade de vida.
Se você acha que pode estar com disfagia ou conhece alguém com esses sintomas, é preciso buscar a ajuda de um profissional especialista no assunto. Um fonoaudiólogo pode ajudar.