Vestidos da Corte da Festa das Rosas evidenciam o empoderamento feminino

Sapiranga – Passou a ser tradição a criação anual dos vestidos utilizados pelas soberanas da festa. Sempre sendo criados por renomados estilistas, os vestidos trazem um maior glamour para o evento.

Muito diferente da realidade dos primeiros anos da festa, quando as soberanas tinham que usar os seus próprios vestidos e não tinham o privilégio de terem modelos pensados e costurados para o momento.

Já é normal que o vestido da rainha tenha alguma singularidade, que pode ser representada pela cor, modelo ou algum detalhe diferente em relação aos vestidos das princesas, refletindo a hierarquia da corte.

Sapiranga passou a adotar, nos últimos anos, a solenidade de lançamento oficial da Festa das Rosas, e junto a apresentação dos vestidos da corte. O momento é caracterizado pela explicação do trabalho do estilista.

Clau Eloi, pelo segundo ano consecutivo, foi designado a produzir os vestidos das soberanas. Ele optou por evidenciar a beleza feminina, juntamente com o símbolo da festa e da cidade.

A ideia foi diferente da proposta do ano passado, quando foi planejado um vestido que remetesse aos contos de fadas, já que a própria demoninação de rainha e princesas provoca o imaginário do público, e remete às histórias de contos de fadas, tão difundidas entre as crianças e conhecidas por todos.

Clau Eloi fala sobre a inspiração para criação

Os vestidos das soberanas trazem glamour para a festa, e as deixam ainda mais belas. Para a 34ª Festa das Rosas, eles foram inspirados no empoderamento da mulher, assim como em alegria e cor.

O estilista Clau Eloi, responsável pela criação, explicou que eles foram pensados dentro do conceito de empoderamento feminino, e certo confrontamento, ao apresentar decote e não usar mangas. Ele ainda falou sobre o movimento em que todos os artistas estão envolvidos, na busca por mais paz e alegria no mundo. Por isso, a escolha de vestidos que trouxessem a cor através do floral.

O estampado foi produzido em São Paulo. Cada vestido conta com 8 metros do tecido crepe de seda. A costura ficou nas mãos da costureira Dora Ribeiro, exclusiva de Clau Eloi. O fundo das estampas, em amarelo claro, faz alusão a cor favorita da prefeita Corinha Molling. Embora os vestidos tenham o efeito armado, eles transmitem leveza e delicadeza.

“Eu me sinto muito grato pela confiança que a administração depositou em mim, pelo segundo ano. Foi um desafio fazer um vestido mais lindo e diferente, que não remetesse ao vestido do ano passado e que não ficasse algo repetido”, explica o estilista.