Escola Anita L. Wingert produz documentário e aborda Festa das Rosas

Estudantes do 4º ano da escola municipal conheceram detalhes da história de Sapiranga e episódios marcantes

Uma produção audiovisual envolvendo os estudantes do 4º ano da Escola Municipal Anita Lydia Wingert, do bairro São Luiz, narra a história de Sapiranga desde a chegada dos primeiros imigrantes. Entre os pontos abordados no documentário Sapiranga: Uma História Contada em Pétalas – em fase de finalização – aparecem momentos emblemáticos da rica história sapiranguense, como a chegada dos imigrantes alemães à região, o envolvimento dos colonos com a agricultura, o episódio dos Muckers e de Jacobina, além é claro, da principal festa do Município: a Festa das Rosas e a escolha anual das Soberanas.

A proposta de estruturar um documentário com os estudantes foi ideia das professoras Simone Laranjeira e Marisa de Miranda em incluir o tema da comunicação de massa junto ao aprendizado dos estudantes. “Trabalhamos com eles vários modelos de comunicação escrita como a carta e o jornal. A ideia do documentário contribuiu para envolver os estudantes de uma forma mais dinâmica”, explica Simone Laranjeira. Para embasar e contextualizar a história do Município, as professoras convidaram para momentos de integração, com os estudantes, o poeta Jairo Brum Gomes e a historiadora Dóris Fernandes. “Convidamos ainda para um momento na escola uma das primeiras soberanas (dona Liane Reichert, de 1965) e uma soberana de 2015. Elas se sentiram muito prestigiadas e os estudantes gravaram o encontro para a produção do documentário”, contextualiza Marisa de Miranda.

No momento, o documentário está em fase de finalização e deve ser exibido até o fim de 2016 para os 4ºs anos da Anita.

Estudantes interagiram com as soberanas

A ideia de trazer as Soberanas para dentro do contexto do documentário surgiu após a professora Simone ver uma integrante da corte de 1986 em um restaurante. “Em um primeiro momento, pensamos em incluir apenas as Soberanas de 2016 no documentário. Reavaliamos, e decidimos incluir as soberanas antigas na narrativa do documentário. Foi um encontro de gerações. Elas nos contaram que depois que a Festa acaba, não existe mais intercâmbio entre as ex-rainhas e princesas. Para as crianças foi um momento riquíssimo”, conta Marisa.