Por Prefeitura de Campo Bom
Um dos pilares da educação pública campo-bonense sempre foi a formação continuada dos professores e gestores.
Em 2022, o método foi reformulado e agora é pautado pelos próprios docentes, que identificam as dificuldades enfrentadas pelos alunos nas salas de aula e buscam capacitação para solucioná-las. Sob o nome de Formação de Aprendizagem Docente (FAD), o formato agora contém mais horas, cada uma delas com o objetivo último de melhorar a aprendizagem dos estudantes da rede municipal de ensino.
Para o prefeito Luciano Orsi, a educação é um processo em constante evolução e transformação. “Já em 2017, intensificamos a formação dos professores, afinal, para atender os alunos da melhor forma possível, é preciso acompanhá-los e identificar seus dilemas e entendê-los, assim adaptando continuamente as metodologias de ensino”, afirma. “A formação também busca equidade na educação, já que capacitar os professores é o caminho para uma educação pública de qualidade”, observa a secretária de Educação e Cultura Simone Schneider.
Antes, os professores tinham direito a 20 horas anuais de formação proposta pela Smec, mais 10 horas de capacitação pagas pela Administração Municipal em outras instituições. A FAD prevê, agora, formação de duas horas mensais, sempre à noite ou aos sábados, de forma presencial ou on-line, com temáticas sugeridas pelos professores, além de mínimo de 15 horas anuais de capacitação em grupo para o conjunto de docentes da rede municipal. Os cursos em outras instituições foram mantidos e agora somam 15 horas por ano. No atual formato, os professores podem atingir o dobro de horas de formação do que em anos anteriores.
O primeiro encontro geral acontece na próxima terça-feira, 12
Amorismo é o tema da primeira capacitação do ano, um dos assuntos mais pedidos pelos professores, de acordo com a secretária Simone. A palestra “Educar para as emoções e o sentido da vida” será na próxima terça-feira, dia 12, de forma on-line, a partir das 19 horas. Os palestrantes são professores da rede municipal, doutorandos em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): Cecilia Decarli e Cristiano da Cruz Fraga.