Escola de Nova Hartz participa de “Festival Energia em Jogo”

Nova Hartz – É com o futuro em mente que a Rio Grande Energia (RGE), Instituto Crescer e Nova Hartz uniram esforços na última semana. Com a realização do Festival Energia em Jogo, a cidade desenvolveu projetos sustentáveis com alunos de 6º ao 9º ano, da Emef Maria Almerinda Paz.

 

Há dois anos, a escola foi selecionada para participar do RGE nas Escolas, atividade que trabalha aspectos como sustentabilidade, energia renovável e outros cuidados com o meio ambiente. Em observação ao bom aprendizado e aplicações feitas pela Emef, a companhia estadual classificou a escola para uma nova etapa. Por isso, em 2023, a Maria Almerinda integrou outras 9 escolas do RS no Festival Energia em Jogo.

Neste ano, os professores da rede receberam capacitação on-line para tratarem com os alunos sobre o tema. A professora Márcia Quadros, que leciona ciências na Emef, abordou o assunto de forma mais aprofundada com os estudantes, elaborando atividades de resumo sobre todo o material estudado.

Na última semana, “oficineiros” enviados pela RGE se dividiram em cinco temáticas para a fase final do festival. Com novas atividades em andamento, toda a classe do 6º ao 9º ano se dividiu em dois grupos nos temas música, artes visuais, comunicação, maker/robótica e produção cultural e processos criativos, para a produção de trabalhos. A exposição aconteceu na sexta-feira (25), com a presença de avaliadores e abertura ao público.

Semana de trabalhos

Analista de projetos do Instituto Crescer, Fábio Silva foi quem contatou a escola Maria Almerinda para comunicar sobre a participação no Festival. Foi ele, também, que trouxe os oficineiros para o contato junto as crianças no desenvolvimento dos trabalhos durante a última semana.

Para o aprendizado e preparação dos alunos e professores durante este período, Fábio cita a entrega de um caderno de orientações para a professora de ciências, Márcia Quadros, tratar junto com os estudantes. Depois, a introdução teórica dos conceitos de energia, sustentabilidade, consumo consciente e semelhantes, para então começar a parte prática com o início das produções. Entre alguns projetos, a oficina maker teve a captação de energia com painéis solares reais; na oficina de artes, houve a pintura dos conceitos de consumo consciente e a colagem de figuras relacionados; e na música, uma composição sobre o tema.

Envolvidos citam importância do festival

Diaquira Reichert, diretora da Emef. “Acredito que nossa escola já passa por um movimento de pesquisa bastante grande, porque já passa pela feira (de ciências). De certa forma, eles (alunos) já têm esse movimento presente na escola. A educação precisa ser dinâmica. Foi muito significativo para nós podermos viver tudo isso”.

Fábio Silva, analista Instituto Crescer. “É muito gratificante (o desenvolvimento dos alunos). Quando vejo a participação deles, o engajamento, o interesse, eu falo ‘caramba, muito legal’. Para eles, é algo diferente, também, fora do padrão de sala de aula. É algo mais mão na massa, mais lúdico. Foi bem empolgante para mim, também, vê-los tão animados, e muito gratificante, mesmo”.

Márcia Quadros, professora de ciências. “Isso é extremamente importante, porque não fica só na escola, eles (alunos) acabam levando para os seus familiares. Esse conhecimento que vão levar para casa, isso vai repercutir. Isso gera economia, não só para a família, mas, também, para usina, menos gastos, menos uso e menor produção”.

Premiados

Os prêmios foram definidos através de três avaliadores. As oficinas listadas acima participam da etapa estadual, em novembro, na modalidade on-line, junto das outras nove escolas selecionadas a participar do festival.