Por Dra. Mônica Werkmeister Schneider
Quem não desejaria obter um tratamento adequado e eficaz para obesidade, redução dos níveis de Colesterol, Triglicerides, Glicemia, Pressão Arterial e que não tivesse como consequência uma gama de efeitos colaterais indesejáveis.
Frente a este anseio, a Nutrição vem ganhando cada vez mais espaço e confiabilidade, na obtenção do peso ideal. Entre as opções terapêuticas tradicionais, a Nutrição avança na utilização dos nutracêuticos, alimentos com ação terapêutica , os quais agem aumentando a Taxa do Metabolismo Basal, ou seja, elevam o consumo de energia corporal quando em repouso ( Termogênese). Temos como o exemplo chá verde, cafeína, canela e whey protein nesta estratégia alimentar.
Quando nos referimos ao Whey Protein como coadjuvante ao tratamento da Obesidade, estamos incluindo-o como alimento funcional, pois atua intervindo na Terapêutica da Doença Plurimetabólica, agindo como um Preload (precarga) de aminoácidos.Ele age ativando o Sistema Digestivo, Endócrino,Nervoso, promovendo a saciedade, reduzindo apetite, alterando esvaziamento gástrico e melhorando a resposta insulínica, diminuindo os picos de glicemia após as refeições e por consequência a tão desejada perda de peso.
Na prática , como incluir esta dose extra de aminoácidos na rotina alimentar?
Sob a orientação da Nutricionista, incluir na refeição principal 30 min. antes do consumo, o concentrado da proteína do soro do leite vaca (whey protein), com a dosagem administrada, adequadaà necessidade da pessoa. Como toda prática nutricional específica, é preciso cautela e respeitar as condições fisiológicas de cada um, pois há risco de sobrecarga renal; ganho de peso extra, por realizar indevidamente a inclusão no plano alimentar sem orientação qualificada, o que é bem comum; ou até mesmo elevar o custo diário da refeição, por sobreposição de ingredientes.
Nesta complexa batalha contra o sobrepeso e obesidade, certamente esta inovadora estratégia alimentar é bastante segura e eficaz.