Voluntária prepara refeição sozinha na sua casa e distribui para a comunidade

Sapiranga – Empatia é uma palavra que está muito em evidência, principalmente neste período de pandemia. Esse termo significa se colocar no lugar de outro e tentar compartilhar um sentimento. Um exemplo desse tipo de atitude é o trabalho voluntário da Clair Braganholo, de 49 anos, moradora do Loteamento São Vicente, no bairro Ferrabraz, em Sapiranga.

Ela vive com o marido, a filha e o genro e já é conhecida na comunidade por estar sempre disposta a ajudar “a minha filha diz: mãe, tu tinha que ser assistente social”, contou Clair, que divide seu tempo entre o trabalho de artesã e a solidariedade. “Hoje fui buscar umas roupas e vou mandar para umas crianças lá de Teutônia”, conta. Clair resume essa atividade dizendo apenas que gosta de contribuir como pode.

 

Ainda em 2020, ela começou a fazer refeições e oferecer para famílias carentes da própria comunidade “Eu sempre tive essa vontade de ajudar quem precisa”, pontua Clair, que precisou interromper a ação solidária em função da doença da neta, que acabou falecendo ainda no ano passado. Na retomada, agora em 2021, a ação já atende 13 famílias.

O objetivo de Clair é atingir ainda mais pessoas. Mesmo que tenha as parcerias fixas, ela reforça que doações são necessárias para poder ampliar o alcance dessa ajuda. Quem quiser fazer parte dessa rede de solidariedade, pode entrar em contato diretamente com ela no telefone (51) 99722 0907

 

Parcerias mantêm o projeto ativo

Hoje a ação conta com parcerias como a do o vereador Valmir Monteiro, que ajuda com as verduras e legumes regularmente, e também auxilia Clair nas outras atividades voluntárias que ela participa eventualmente. O Mercado Stoffel, que fica localizado no Loteamento São Vicente, doa os itens que estiverem faltando.  “A carne eu compro com o meu dinheiro, mas continuo por que eu gosto de ver as pessoas bem”, revela Clair, que prepara a sopa reforçada normalmente nas sextas feiras. Muitas vezes, no início da tarde, as crianças já estão aguardando a refeição na porta da casa dela, “dai eu digo: deixa o baldinho com a tia que as cinco e pouco vocês vêm buscar”. A sopa serve hoje, em média, 45 pessoas entre adultos e crianças que vivem nas proximidades.