Vereadores de Nova Hartz se preparam para votar a concessão da água com a Corsan

Nova Hartz – A projeção dos vereadores e membros da Prefeitura é de que o projeto de lei que trata sobre a concessão dos serviços de abastecimento e distribuição de água pela Corsan deve ser votado pela Câmara de Vereadores na semana do dia 24 de setembro. Praticamente, todas as possibilidades de consulta às entidades que regulam o setor e modelos municipais de autarquia foram consultadas e visitadas ao longo dos últimos 45 dias. “ Estou bem tranquilo. Acho que se os vereadores querem o desenvolvimento do município e a água tratada, eles terão que aprovar esse projeto de concessão. Eles viram, agora, que realmente as contas do prefeito estavam certas e a autarquia é inviável”, avaliou o secretário de Administação e chefe de Gabinete de Nova Hartz, Leonel Schaefer.

Lideranças analisam o momento

Robinson Bertuol, do PSC

“Sabemos da necessidade da população contar com água tratada. Essa, também, é uma pressão do Ministério Público. Fomos na AGERGS e saímos decepcionados de lá. A AGERGS lavou as mãos e disseram que não se envolverão no debate. Queremos reduzir o preço de R$ 5,92 pelo m³. A grande maioria não quer autarquia ou Corsan, e sim, poços.”

 

 

 

Oseias Oliveira, do MDB

“Lutamos por um preço justo. Cheguei a dizer que era contra a distribuição da água pela Corsan. Em momento algum, disse que era contra a água tratada. Infelizmente, saí da AGERGS decepcionado, pois queríamos reduzir esse valor. Fiquei feliz que a Corsan não vai obrigar os moradores a se conectar às redes da Corsan”.

 

 

Neiva Scherer, do MDB

“O morador não é obrigado a receber a água da Corsan. Em Parobé, 40% não aderiu a água da Corsan e centenas de moradores continuam com seus poços. Quem quiser aderir, ok. Os poços não serão fechados. A instalação do hidrômetro custará em média R$ 320,00 e será parcelado direto na fatura de água. Vou embasar meu voto após ouvir os moradores.”