Nova Hartz – A Câmara de Vereadores aprovou em sessão desta semana, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias da ex-servidora, Claudete Rodrigues, sobre um eventual esquema de divisão de salários entre ela e o presidente, Eloir Colombo (MDB).
A abertura da CPI contou com a adesão de todos os vereadores. Entre os integrantes de bancadas indicados estão Juliano Borges Peres (Progressistas), Robinson Bertuol (PSC) e Jaques Scalcon (PROS).
Em meio ao debate sobre a abertura da CPI, Rosa Leães (PT), trouxe a necessidade da Câmara criar ainda uma Comissão de Ética. “A CPI é importante, mas entendo que não será suficiente. Conversei com o assessor jurídico, que disse possuir um modelo para a sua respectiva criação. A CPI e a Comissão de Ética podem andar juntas, pois temos o maior interesse de que isso seja esclarecido”, contextualizou Rosa Leães (PT).
Juliano Borges Peres, entende que é fundamental no transcorrer da CPI, dar condições para as partes se manifestarem. “Levantaremos as provas e os fatos serão apurados. A comunidade exige esclarecimentos”, reforçou Juliano, que presidiu a Casa em 2017.
Vereadores vão investigar
O vereador, Jaques Scalcon (PROS), reforçou que os vereadores não podem se omitir, e por isso, integra a CPI. “Levantaremos os fatos e o relatório será encaminhado ao plenário, a comunidade poderá participar das reuniões, e posteriormente, tudo será encaminhado ao Ministério Público”, citou. O vereador, Nelson Bauer (PDT), citou ainda que se algum dos vereadores entender que é necessário fazer um relatório paralelo também será possível. “Vamos, sim, fazer essa CPI para investigar os fatos, que são apenas denúncias”, cita. “Como presidente do MDB fiquei de fora para ficar uma CPI justa, pois se a CPI não apurar indícios, ficará como se os vereadores do MDB tivessem passado a mão por cima dos fatos”, analisou Oseias.