Verba não chega e obras da Porto Palmeira atrasam

Adiamento| Atrasos técnicos e de verba prolongam o prazo para término do projeto de melhorias ao longo da estrada

Sapiranga – As obras de asfaltamento da rua Porto Palmeira, no Bairro São Luiz, que iniciaram em julho de 2014, e são aguardadas com ansiedade pelos moradores, seguem paradas. Depois de receber melhorias nos acessos em frente a algumas propriedades e remoções de postes, os serviços emperraram na terraplanagem. 
O motivo é o mesmo pelo qual as obras já estavam paradas em dezembro do ano passado: houve um atraso no repasse de verbas, por parte do Ministério do Turismo. 
Segundo o secretário de Planejamento de Sapiranga, Edison Conceição, a questão é uma das suas preocupações e já há movimentação para que as obras sejam retomadas, embora ainda não se tenha uma data exata para o seu reinício. Além disso, o titular da pasta comenta que ocorreram contratempos no próprio andamento das obras, como a substituição de solo.
Até o momento em que os serviços pararam, a terraplanagem do local havia sido iniciada. A empresa responsável também trabalhou na remoção dos solos moles e na abertura de valos. O próximo passo será a execução da base da estrada para, finalmente, ser colocado o asfalto. 
Ao todo, cerca de 3,4 quilômetros da via receberão a pavimentação asfáltica, tendo como ponto inicial a junção da Rua Porto Palmeira com a Presidente Kennedy. O asfalto será feito até as proximidades do local conhecido como “Salão Queimado”.
A Rua Porto Palmeira receberá aproximadamente R$ 3 milhões em investimentos.
Secretário Conceição Comenta o Andamento da Obra
“Trata-se de uma obra mais simples, uma obra modelo estrada. Não vai meio-fio, não vai passeio público. Mas mesmo assim tiveram diversos problemas, como o terreno baixo, terreno que tem muitos solos moles”, diz Conceição. O secretário ainda comenta que o prazo para a obra ser concluída também foi afetado pela substituição de solo que estava em andamento, pois “quando se começa a trabalhar com máquinas pesadas, se o terreno não é bem compactado, ele começa a ceder”. Por isso, é feita a chamada remoção do solo mole: o solo é colocado em um local licenciado e é substituído por material seco, – ou seja, terra ou pedras – , para que então seja feita a base da estrada. “Essa parte está praticamente concluída”, diz.