Venda de material escolar dispara no mês de fevereiro

Região – Hora de retornar às aulas para os alunos e período de comemoração para os lojistas que vendem o material escolar. Desde o início de janeiro até agora, os empresários do ramo na região afirmam que as vendas dos produtos escolares cresceram de 10% a 15%, se comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch, até março as livrarias e papelarias devem vender praticamente 30% do previsto para o ano inteiro.
Para o empresário João Carlos Weber, que tem três lojas do setor distribuídas em Sapiranga e Campo Bom, as vendas do período volta às aulas correspondem a 40% do faturamento anual da sua empresa. O pico dos negócios, conforme Weber, deve ser desta quinta-feira (14) até a próxima segunda-feira (18).
De acordo com o empreendedor, a diversificação dos produtos “salva” o resto do ano. “Hoje em dia é praticamente impossível uma empresa de cidade menor sobreviver somente do volta às aulas. Por isso, temos apostado na diversificação de outros produtos em nossa loja, que inclui brinquedos, livros, produtos de informática e escritório, gráfica digital, entre outros”, destaca Weber. João ainda destaca que os clientes têm procurado cada vez mais os produtos de qualidade e licenciados.

IMPOSTO É ALTO NO SETOR

Região – Para o empresário Vitor Haubert, também do setor de papelaria, o governo deveria incentivar mais a educação, começando pela redução nos impostos do material escolar. “Tivemos que repassar aos clientes um aumento de 20% nos produtos e esse percentual é praticamente todo de impostos. Vejo redução do imposto de carros, da linha branca e outros, mas não vejo o incentivo para o material escolar”, explica Haubert. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o lápis comum pode ter 35% do valor em impostos embutidos.