UTI Neonatal será entregue em dezembro, mas aguarda recurso

Referência | Hospital Sapiranga concluirá UTI neonatal até final do ano, mas aguarda recursos para equipar a estrutura

Sapiranga – Anunciadas em 2014 pelo Repercussão em primeira mão, as obras de implantação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal já estão em sua fase final. Com a UTI neonatal, o Hospital Sapiranga se tornará uma referência no atendimento desta área da saúde, atualmente uma deficiência na região de circulação do Jornal Repercussão – para os casos de nascimentos de bebês que necessitam de atendimento especial, a opção mais próxima é Novo Hamburgo.

Conforme a administração do Hospital, a obra deverá ser concluída até o final de dezembro. Ainda falta finalizar a climatização – obras que já estão em sua fase final -, realizar a pintura e aquisição de mobiliário e equipamentos. O Hospital também aponta que aguarda a liberação do recurso de uma emenda parlamentar do deputado federal Renato Molling, no valor de R$ 500 mil, para aquisição dos equipamentos. Em fevereiro deste ano, a liberação dos recursos já havia sido cobrada do secretário estadual de Saúde, João Gabardo, pela direção do Hospital, em encontro com o deputado estadual João Fischer (PP).

Equipamentos necessários

O Hospital Sapiranga aguarda a liberação dos recursos da emenda parlamentar para aquisição de equipamentos como respiradores, monitores, berços aquecidos e incubadoras.

Presidente do Hospital Sapiranga comenta

O presidente do Hospital Sapiranga, João Wolff, comenta a iniciativa. “A UTI neonatal irá trazer um grande benefício para o atendimento aos prematuros e gestantes de risco da região. Hoje dependemos da central de leitos do Estado para conseguir um leito de neo. Às vezes, temos que transferir a mãe, por ser uma gestante de risco. Temos UTI adulto habilitada para o atendimento, mas não temos como manter o recém-nascido. Para a comunidade será um grande ganho, pois nos casos que o bebê fica internado é importante que a mãe fique próxima ao Hospital para amamentar e manter contato diário com o recém-nascido, o que nem sempre é possível dependendo da região onde se conseguem leitos”.

Crédito da foto: Cristiane Huff