UTI neonatal aguarda credenciamento no SUS

Burocracia | Cadastro é necessário para que a contratação de profissionais para a UTI ocorra

Sapiranga – Com a estrutura da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal praticamente concluída, a administração do Hospital Sapiranga aguarda agora a confirmação do Governo do Estado da possibilidade de credenciamento no SUS junto ao Ministério da Saúde. O cadastro tornará possível a contratação de profissionais para trabalharem no novo espaço de saúde.

A obra, cuja estrutura já conta com mobiliário e equipamentos, sofreu alguns atrasos. Um deles ocorreu por conta da retenção de aproximadamente R$ 100 mil pela Caixa Econômica Federal. O valor era referente a uma emenda parlamentar de R$ 200 mil do deputado federal Renato Molling para a climatização da futura UTI adulta, que acabou sendo transferida para a UTI neonatal. O recurso já foi liberado e o sistema de climatização da Unidade já está concluído.

O desafio da administração agora é a burocracia necessária para a contratação dos profissionais. Na próxima semana, a direção do Hospital tem uma nova reunião marcada com o secretário Estadual da Saúde, João Gabbardo, para tratar do assunto. “Ficamos na dependência do secretário de Saúde, pois a questão precisa ser encaminhada ao Ministério. Essa parte burocrática pode levar alguns meses”, explica Elita Herrmann, administradora do Hospital Sapiranga.

Mais sobre a Unidade

– Com a UTI neonatal, o Hospital Sapiranga se tornará uma referência no atendimento desta área da saúde, atualmente uma deficiência na região de circulação do Jornal Repercussão – para os casos de nascimentos de bebês que necessitam de atendimento especial, a opção mais próxima é Novo Hamburgo.

– A UTI conta com equipamentos como respiradores, monitores, berços aquecidos e incubadoras.

– Para a direção do Hospital, a população de todo o Vale do Paranhana está desassistida, tendo que realizar os encaminhamentos para os grandes centros, que não conseguem contemplar toda a demanda do interior, sem contar com as dificuldades das famílias de se deslocarem – a média de internação desses bebês é de no mínimo trinta dias. Assim, a UTI neonatal trará uma nova opção de referência para a população desta região que necessita do serviço.

Crédito da foto: Adriana Severo

Quer ler o restante desta notícia? Assine a edição impressa do Jornal Repercussão. Ligue para: (51) 3064-2664