Sapiranga – Uma prática esportiva ainda talvez pouco conhecida conta com adeptos no município de Sapiranga. O Trekking reúne corrida de aventura, mountain bike, rapel, canoagem e corrida por dentro dos cânions e rios. “São várias modalidades dentro de uma prova. As corridas de aventuras são competições que envolvem várias modalidades de esportes dentro da corrida. Formamos uma equipe na qual pusemos o nome de equipe Teç
Aventura e somos em dois componentes. Corremos as provas de dupla masculina”, destacou Maico Graebin. Ele afirma que conheceu essas corridas após fazer uma disciplina na universidade e na qual hoje também é monitor
A dupla foi formada por intermédio de um professor e amigo da Universidade Feevale. “A disciplina ensina técnicas verticais como o rapel, a tirolesa, ascensão e também se ensina a fazer a leitura de mapas e navegar com orientação da bússola”, disse o acadêmico de educação física. Maicon ressalta ainda que as modalidades mais comuns nas corridas de aventura, que são o trekking, são corrida, o mountain bike (percorrido com bicicleta de montanha), a canoagem (com ducks ou caiaques) em trechos de rios, mar ou lagos. Ainda segundo o praticante da modalidade, algumas vezes, os atletas também disputam o boia cross, que é a descida de corredeiras montados em boias de caminhão, o canionismo, que consiste na exploração progressiva de rios. Ainda há as atividades verticais, que são desníveis verticais a serem transpostos utilizando as técnicas de rapel. Vale lembrar que é necessário utilizar os conhecimentos de orientação e navegação a fim de passar pelos postos de controle (PCs), marcados no mapa, tomando os caminhos mais curtos e mais rápidos e registrando a passagem da equipe em cada local definido pela organização.
Tecnologias também são importantes aliados dos praticantes de trekking de regularidade. As corridas de aventura exigem equipamentos específicos para o sucesso da equipe, como por exemplo, a bússola é indispensável e para garantir o sucesso na prova. De acordo com o portal Trilhas e Rumos, a palavra trekking tem sua origem na língua africâner, onde o verbo trekken significa migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que o único meio e locomoção era a caminhada. Quando os britânicos invadiram a região, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a designar as longas caminhadas realizadas pelos exploradores em direção ao interior do continente.