Trânsito de caminhões pesados em Sapiranga é alvo de fiscalização

O trânsito carregado e lento, aliado a possíveis danos no asfalto são algumas das preocupações de moradores do bairro São Luiz que procuraram a reportagem do Jornal Repercussão para reclamar do trânsito de carretas que carregam pedras. Conforme os moradores, os caminhões são oriundos do Morro da Pedra, em Taquara, e utilizam os trechos da estrada Porto Palmeira e avenida Presidente Kennedy até ingressarem na RS-239 ou chegar ao destino final da carga de pedras. Ao circularem em velocidade reduzida, acabam gerando transtornos no trânsito, aumentando a concentração de veículos e causando congestionamento em certos horários do dia. O peso elevado da carga também é uma preocupação, uma vez que o constante fluxo dos veículos pode danificar o asfalto onde os caminhões circulam. O assunto já é de conhecimento da Secretaria de Mobilidade e da Guarda de Trânsito de Sapiranga. Conforme o titular da secretaria, Carlos Maurício Regla, fiscalizações estão em andamento e notificações e até infrações já foram emitidas para os transportadores.

Transporte com carga reduzida

Ao tomar conhecimento da circulação das carretas, a Guarda de Trânsito passou a realizar fiscalizações periódicas no trecho, realizando abordagens aos caminhões. “São duas empresas que circulam nesse trecho carregando pedras, temos ciência que passam do excesso de peso permitido para o transporte, inclusive eles foram notificados e autuados”, explica o secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Carlos Maurício Regla. “Depois disso, fizemos um acordo com as empresas para que eles circulem somente com metade da capacidade de carga”, complementa. Após o acordo, blitze são realizadas para fiscalizar os transportadores. Os caminhões também circulavam em outros trechos do perímetro urbano de Sapiranga, o que também foi alvo de fiscalização por parte da Prefeitura. “Essas carretas se deslocavam até um loteamento em construção no bairro Centenário e também notificamos a construtora”, informa Regla.

Rota alternativa foi descartada em virtude de problemas no acesso à RS-239, cita Prefeitura

Uma sugestão apresentada pelos moradores foi a circulação dos caminhões pela rua Cruzeiro do Sul , ao invés da avenida Presidente Kennedy, para ingressar na RS-239. “Chegamos a analisar isso, mas aí causariam outros problemas na rodovia, porque esses caminhões teriam que utilizar o retorno da rua Nações Unidas, o que seria mais complicado ainda”, explica Regla. Depois de analisar alternativas, foi encaminhado o acordo para circulação com carga reduzida. “Seguimos atentos a esse caso e buscando alternativas”, finaliza o secretário.