Sugerido novo imposto para custear transporte público

O que? | Prefeito mineiro apresentou sugestão à deputados federais em Brasília

Embora o preço do barril do petróleo no mundo esteja cada vez mais em queda, os preços de seus combustíveis derivados tiveram considerável aumento no Brasil nos últimos meses. E a situação para quem reabastece pode se complicar ainda mais. O prefeito de Belo Horizonte (MG), Márcio Lacerda, levou uma polêmica proposta de um novo imposto municipal para os combustíveis a uma comissão especial da Câmara dos Deputados responsável por analisar mudanças nos recursos da Cide-Combustíveis (tributo federal que incide sobre a importação e a venda no mercado interno de combustíveis).

De acordo com a proposta, os municípios teriam autonomia para criarem seus próprios impostos sobre combustíveis, com o intuito de custear as passagens do transporte público. “Isso seria feito de forma a baratear o transporte coletivo com recursos do transporte individual. Quem quiser andar no seu meio individual vai poder continuar, mas paga por isso”, explicou Márcio Lacerda. Ele diz que um aumento de impostos sobre os combustíveis gera três vezes mais recursos que um aumento igual sobre as passagens.

Um dos defensores da ideia é Jilmar Tatto, atual secretário de transportes da cidade de São Paulo. Tatto afirma que o preço real das passagens de ônibus e metrô em São Paulo (levando em conta os gastos com o serviço) deveria estar em R$ 5,71, mas que apenas R$ 3,80 é cobrado.

Quer ler o restante desta notícia? Assine a edição impressa do Jornal Repercussão. Ligue para: (51) 3064-2664