Sindicatos oferecem ampla assistência ao trabalhador

Região – Quando você escuta ou lê a palavra sindicato, o que lhe vem a mente? Luta salarial, greve? Então, é melhor você rever os seus conceitos e associar uma outra palavra fundamental nesse contexto: saúde.
Como uma forma de complementar o deficiente serviço de saúde, tanto na esfera estadual quanto na municipal, os sindicatos de trabalhadores assumiram uma responsabilidade grande: a de oferecer uma rede de convênios que possibilitam a realização de exames e consultas a preços simbólicos.
Foi no Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga que a costureira, Iriam dos Reis, encontrou o especialista adequado para amenizar seus diversos problemas de saúde. “Fiz sessões de fisioterapia, hidroterapia, mas minha dor era terrível e intensa. Foi quando me indicaram o atendimento de quiropraxia oferecido pelo Sindicato dos Sapateiros”, explica.
Com problemas de hérnia de disco, discopatia e bursite, a costureira encontrou conforto no conhecimento da quiropraxista do sindicato, Jennifer Pereira, que atende os associados todas às segundas-feira. 
Sismus destaca Plano de Saúde e assistência prestada
*O Plano de Saúde foi uma das principais conquistas da categoria nos últimos 15 anos. Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sapiranga, Paulo da Luz, ele chega a beneficiar até 3 mil pessoas.
*O Plano Odontológico do Sismus atende o titular e o dependente. O antigo consultório que existia na sede foi desativado e o atendimento, agora, ocorre de forma conveniada com outros profissionais de Sapiranga. “O nosso fiscal é o próprio servidor. É ele que nos aponta onde estão as dificuldades e as falhas deste sistema”, destaca Paulo da Luz.
*Nos exames laboratoriais e clínicos, o Sismus subsidia 50% do valor. O custo mensal de manutenção da rede de convênios é de cerca de R$ 12 mil. 
Centro de Saúde do Sindicato dos Sapateiros é modelo
De janeiro a maio de 2013, foram mais de 10.166 atendimentos clínicos realizados. A unanimidade do filiado ao Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom é tamanha, que nas consultas organizadas pela direção, mais de 94% expressa a necessidade da manutenção dos serviços no Centro de Saúde do Trabalhador (CST).
Entre as especialidades mais requisitados pelo trabalhador no sindicato, estão o atendimento odontológico, o clínico e o psicológico, que registrou um aumento na procura nos últimos anos. “Temos convênios que atendem na sede a preços populares. Eles atendem aqueles que sofrem a chamada pressão psíquica no ambiente de trabalho. Em média são cerca de 60 atendimentos por semana só na área psicológica. Uma consulta que na esfera privada custaria de R$ 60 a R$ 100, aqui sai por R$ 10”, destaca Vicente Selistre.
No dia a dia do CST de Campo Bom, centenas de pessoas são atendidas pelos mais de dez profissionais que atuam no local. “São quatro dentistas, dois clínicos, dermatologista, cardiologista e pediatras, levando saúde ao trabalhador”, enumera.