Servidores municipais recebem percentuais diferentes de reajustes

Debates | Sapiranga e Nova Hartz decidirão percentual em breve

Região – Na última segunda-feira (27), a Câmara de Vereadores de Araricá aprovou o projeto de lei número 11/2015, que concede aumento salarial aos servidores públicos. A revisão geral dos valores é baseada no índice IGPM/FGV, e concede um percentual de 3,14% para todos os servidores – com exceção de professores e pedagogos, cuja revisão corresponderá à variação do piso salarial profissional nacional do magistério público.
Além da revisão geral, servidores com vencimentos abaixo de mil reais receberão um reajuste de 5,36%, totalizando 8,5% Para os servidores com vencimentos acima de mil reais será dado um reajuste 1,86%, totalizando 5% de aumento.
Em Sapiranga,  as tratativas entre servidores sapiranguenses e Prefeitura se iniciam em maio, quando a categoria apresenta proposta para o reajuste, a ser decidida dia 1º de maio, em reunião no SISMUS.
Campo Bom e Nova Hartz
Em Nova Hartz, pontos da pauta de negociação estão sendo discutidos entre a Administração Municipal e o sindicato da categoria. Nas próximas semanas, deverá acontecer uma nova reunião, reunindo representantes, que irá definir os índices de reajuste salarial.
Em Campo Bom, o valor de reajuste salarial aos servidores públicos já foi concedido em março, através de votação na Câmara de Vereadores. Embora não tenha ocorrido nenhuma negociação com a categoria, a Prefeitura concedeu 5,8% de aumento salarial aos servidores, baseada na média do INPC/IGPM de março de 2014 a fevereiro de 2015.
Diálogo
Silberto Mauer, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campo Bom (Sisemucb),  destaca que não houve negociação entre o sindicato e a Prefeitura. “Nós enviamos uma proposta de 25%, parcelada, mas não nos receberam. Isso não é de hoje, é uma prática antiga do executivo municipal. Faz 13 anos que temos o sindicato em Campo Bom. Infelizmente, para a Prefeitura, a falta de diálogo é normal”, diz.
“Não estamos querendo reclamar, nós do sindicato temos o apoio da categoria, que é o que importa. Mas é lamentável para a democracia, que é um sistema onde se espera que as duas partes conversem”, diz o presidente, que esclarece que a proposta enviada foi de um primeiro aumento de 10%, e depois parcelas subsequentes de 5%. Silberto também aponta que a defasagem salarial em relação à inflação gira em torno de 30%.