Serviços de streaming de música são a nova tendência da indústria fonográfica

Evolução | Serviços de streaming de música conquistam usuários no mundo todo 

Sessenta milhões de pessoas. Esse é o número de usuários ativos – nos últimos 30 dias – contabilizados pelo Spotify. A legião de usuários do serviço de streaming de música, que conta com um acervo de mais de 30 milhões de canções, aponta para uma possível alternativa para salvar a indústria fonográfica da extinção. Além de oferecer conteúdo gratuito para a população de mais de cinquenta países, o Spotify – é claro – tem sua versão paga, na qual quem utilizar o software não será incomodado com anúncios entre uma música e outra, além de poder ter acesso às músicas mesmo estando offline. A empresa conta, atualmente, com mais de 15 milhões de assinantes pagantes.  
É nessa onda que a gigante Apple, nesta semana, durante sua conferência voltada à desenvolvedores, a WWDC, anunciou o lançamento do Music, seu próprio serviço de streaming de música. O aplicativo será lançado em 30 de junho, com versões para iPhones, iPads, Macs, computadores, Apple Tvs e Android. A Apple afirmou que cerca de 100 países receberão o serviço, sem confirmar quais países são esses. O Music terá assinatura gratuita nos primeiros três meses, depois, a mensalidade será de U$$ 10,00. 
O passo dado pela Apple, ao aderir ao mercado de streaming de música, pode ser um sinal dos tempos. Há anos que a indústria fonográfica luta contra a pirataria, porém a aceitação cada vez mais nítida do público a serviços como Spotify, Deezer e, agora, Tidal e Music, se mostra como uma alternativa à pirataria – principalmente considerando-se que muitos usuários estão dispostos a pagar pelo conteúdo, como é o caso do Spotify, que oferece a versão gratuita, mas conta com muitos usuários pagantes. 
Programas variados
Antes do surgimento do Music e do Tidal, o grande concorrente do Spotify era o Deezer. Assim como no Spotify, no Deezer é possível criar várias playlists e o usuário pode sincronizar sua conta do Facebook (e do Google+) com o serviço. O usuário ainda pode fazer o download de faixas e ouvi-las, sem precisar estar conectado à internet. O Deezer cobra uma mensalidade de R$ 14,90, após um período de testes de 30 dias.