Secretária Claudia pontua obras e metas da Educação de Sapiranga

Emei Dominó é uma das obras em andamento (Foto: Cássios Schaab)

Sapiranga – Um dos principais olhares da Administração de Sapiranga está voltado para a educação. E os investimentos são tanto para questões estruturais, quanto para qualificar ainda mais o ensino.
Em entrevista ao Grupo Repercussão, a secretária de Educação, Claudia Kichler, pontuou as principais obras que estão em andamento na atual gestão, como a construção das Emeis Letrinhas Mágicas, Dominó e da DR. Décio Gomes Pereira. Atualmente, Sapiranga tem quase 800 crianças na fila de espera por uma vaga na educação infantil e, além da reestruturação das atuais para acomodar o maior número de alunos, a Administração foca investimentos nessas três novas unidades, que irão representar um grande salto na qualidade e ampliação do atendimento.

 

A Administração também tem investido na compra de equipamentos tecnológicos, reformas em geral, desde fiação nova até pintura, além, também, de cursos e atividades pedagógicas. “Só tenho a agradecer a minha equipe, professores, alunos, porque uma escola sem aluno, sem o movimento todo, é só um prédio e só um prédio para nós, da educação, não tem o valor; o valor é o aluno dentro da escola e o professor fazendo acontecer. Também agradeço a Administração por acreditar e investir todo possível na educação, nas condições para qualificar cada vez mais o ensino aos nossos estudantes”, destacou a secretária.

 

“Aqui se investe muito na educação; nas escolas e alunos”

Jornal Repercussão: Como estão os investimentos nas escolas?
Cláudia: “Realmente, o pedagógico é o que mais importa dentro da escola. Mas para que isso aconteça e funcione bem, precisamos oferecer uma estrutura adequada para alunos e professores, para que eles consigam estudar e trabalhar. Nossas escolas são muito boas, claro que falta alguma coisa e é como a nossa casa, precisa de manutenção. Se deixarmos algum tempinho sem, vai virar um caos. Fazemos manutenções constantes nas escolas, compramos equipamentos conforme as diretoras solicitam. Agora, estamos com três obras grandes em andamento: Emei Letrinhas Mágicas, que é a escola do Centenário e voltou a todo vapor, pois havia ficado muito tempo parada por questões burocráticas. A Emei Dominó, que estamos aguardando e cobrando sempre recurso federal; já usamos toda contrapartida do município. A terceira é a quadra do Floresta, que falta recurso do governo federal. Nesses últimos dias, adquirimos mil chromebooks para todos os professores, estruturando algumas salas de aula.

JR: E a situação da fila da educação infantil?
Claudia: “No final da gestão passada, conseguimos zerar a fila de espera da educação infantil. E, ao reabrir o sistema em 2 de fevereiro, já passamos a ter uma lista bem grande de alunos, total de 782. Estamos reestruturando escolas para acomodar essa demanda, pois praticamente toda ela é de berçário e de um ano. E tu não consegue só colocar aluno, é preciso estrutura, pessoal, trocador, lactário, afinal são bebês, que precisamos dar mais atenção ainda.

JR: Cite mais algumas ações em andamento nas escolas?
Claudia: “Adquirimos um ônibus e logo mais dois. Os nossos estão com 15 anos de uso, não estão sucateados, mas precisamos renovar. São 1002 km rodados por dia com eles, é claro que desgasta. Por mais que motoristas cuidam e eles cuidam bem. Três escolas passarão por reforma e pintura nas férias, estamos investindo em melhorias de rede elétrica, ações menores que as vezes não aparece muito, mas são de fundamental importância. Temos todos os PPCI`s em ordem. A educação é processo e ninguém consegue fazer com que uma escola fique pronta da noite para o dia, são anos. A prefeita (Carina Nath) dá todo apoio para que a gente faça a educação acontecer em Sapiranga, assim como agradeço todo apoio da equipe.

JR: A nova escola Décio é bastante aguardada por você. Comente um pouco:
Claudia: “Eu sempre conto isso, é muito especial, sim. Fui diretora muitos anos lá e sinto orgulho enorme disso. A Décio Pereira infantil é de madeira, essa era uma das coisas que quando eu fosse deixar a secretaria, queria deixar de legado, a escola nova. E esse sonho está se realizando. A atual estrutura é complicada. Também estamos batalhando muito pelo elevador na Ayrton Senna, mas ainda por questões burocráticas não tiramos do papel. Não dá pra fazer tudo porque não temos verba para tudo, mas aqui em Sapiranga existe grande investimento na educação.
Só tenho a agradecer a minha equipe, professores, alunos, porque uma escola sem aluno, sem o movimento todo, é só um prédio e só um prédio para nós, da educação, não tem o valor; o valor é o aluno dentro da escola e o professor fazendo acontecer”.