Sapiranga projeta obra para tratar o seu esgoto

Sapiranga – Foi publicada dia 19 de abril a licitação para a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Sapiranga. A abertura das propostas está marcada para o dia 24 de maio. A nova ETE do Município será construída na Avenida Travessão Ferrabraz, próximo ao Arroio Teotônio Vilela. A obra contemplará o Loteamento Adão Koetz, Loteamento Cooperlar, Loteamento São Vicente, Vila São Paulo e São Jacó, beneficiando, diretamente, 3.278 pessoas.

A Estação, que custará R$1.717.595,76, verba proveniente de financiamento do Ministério das Cidades, através do Programa de Aceleração do Crescimento, irá tratar 394 mil litros de esgoto por dia. Após abertas as propostas, em 24 de maio, e escolhida a empresa para construção da Estação, a previsão é que a obra seja finalizada em 8 meses.

A obra é de extrema importância para a população, como destaca o secretário de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade, Carlos Maurício Regla. “Saneamento básico faz parte dos objetivos da Secretaria, através da prefeita Corinha Molling. A comunidade ganhará em qualidade de vida, além de favorecer o meio ambiente”, pontua Regla.

Para ETE sair do papel foi fundamental parceria entre Prefeitura e Corsan

Conforme Maurício Regla, o projeto da ETE foi desenvolvido pela Corsan, a pedido da Prefeitura, isso porque a Companhia possui os técnicos necessários para a correta estruturação da obra. “Fez parte de um acordo com a Corsan. Os técnicos da Corsan em Porto Alegre trouxeram esse projeto. Ele já não foi licitado há muito tempo atrás porque ele veio com incorreções, com problemas, com valores defasados. Tivemos então que refazer o projeto. Projeto vem pronto da Corsan, orçado pela Corsan. O que demorou foi o ajuste entre Corsan e Caixa Econômica Federal”, explica o secretário.

Aprovação pela caixa

O projeto, que já vinha sendo elaborado há bastante tempo, demorou ainda mais para sair do papel devido a ajustes entre Corsan e Caixa. Segundo o secretário, o orçamento e o projeto feitos pela Corsan precisam ser aprovados pelos técnicos da Caixa Econômica Federal, pois toda a obra vai ser executada utilizando recursos federais. “A Caixa, que vai fazer a fiscalização, aprova o projeto e aprova a licitação. Esse trâmite todo que demorou, a aprovação do projeto da Corsan junto a Caixa”, revela Regla. Após a aprovação da instituição bancária, a licitação seguiu o rumo normal. Chegando o projeto ao Município, foi então encaminhado para o Planejamento e lançada a licitação. Demorou muito tempo para que o projeto fosse licitado porque,segundo o secretário, foi moroso todo o processo, desde a Corsan aceitar a fazer na área exigida, também demorou para que fosse realizado o orçamento correto. “Vinha o projeto incompleto e nós tínhamos que mandar para a Caixa. A Caixa via que tinha problema e voltava pra gente. Isso tudo demorou muito tempo. Os processos voltam para a fila e atrasam”, revela Maurício.

Texto: Sabrina Strack          Fotografia: Arquivo JR