Sapiranga prestes a concluir casas do PSH

Sapiranga – Dezenas de famílias sapiranguenses vêm conquistando o sonho da casa própria, graças aos programas habitacionais desenvolvidos pela Prefeitura, em parceria com o Governo Federal. Após entregar as chaves para 256 famílias contempladas com os apartamentos do Residencial Centenário, em dezembro de 2013, o governo da prefeita Corinha Molling (PP) está prestes a concluir outra importante conquista: a entrega de outras 64 casas populares, de 38,15 m², construídas em diversas regiões do município, entre eles o bairro Oeste.
A construção das últimas 14 casas populares estão em andamento e têm previsão de entrega pela Secretaria de Habitação cogitada para daqui a 60 dias. “Vencemos uma série de entraves e conseguimos reiniciar o projeto da construção das casas em abril de 2013”, revela o secretário, João Alberi Guedes.
Os contemplados com as unidades habitacionais populares obedecem um dos principais requisitos neste tipo de programa: estar cadastrado no Cadastro Único de Convênios do Governo Federal (CadÚnico). As moradias construídas em diversos bairros de Sapiranga possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos.
Família de estrangeiros conquista moradia
Eles saíram da Colômbia, moraram no Equador e estão há cinco anos em Sapiranga. O casal de colombianos, Orfilia Osorio, 35 anos e Flavio Cortes, 52 anos, moram com seis filhos em uma das casas do PSH no bairro Oeste, construídas em 2014. “Estamos morando aqui há três meses”, conta Orfilia. Antes de conquistar a moradia, o casal pagava 470 reais de aluguel em uma casa na Av. Antão de Farias, no Centro. “A casa própria é a realização de um sonho de todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo. Agora, nossos filhos terão uma infância feliz”, disse Orfília.
Da garagem para o sonho da casa própria
A sapiranguense, Renilda Caetano da Silva, chegou a morar em uma garagem antes de conquistar uma das casas do PSH no bairro Oeste. “Pagava meio salário de aluguel em uma peça”, recorda. A moradora recorda que enfrentou um problema na coluna e, mesmo assim, manteve as esperanças de conquistar a tão sonhada casa própria. “Hoje moro com a minha filha de 13 anos”, comenta. Para o futuro, Renilda projeta cercar a residência, para garantir mais segurança para ela e a sua filha, além de instalar o forro, que trará mais conforto à família.
Suor na construção
Para construir as unidades populares, o Governo Federal repassou por casa, oito mil reais e a Prefeitura, outros três mil reais, totalizando 11 mil reais por unidade. “A construção das casas ficou por conta das famílias contempladas, que ficaram encarregadas de contratar um pedreiro ou construtora para a obra”, comenta o secretário João Guedes.
O secretário de Habitação explica que as casas do PSH construídas nesta etapa não possuem forro, abertura interna e externa. “No total, o PSH recebeu um aporte de 512 mil reais do governo federal e outros 192 mil reais foram destinados pela Prefeitura, totalizando 704 mil reais”, ressalta o secretário.