Sapiranga notifica loteadores fora da lei

Sapiranga – “Não podemos mais deixar que o povo seja iludido”. A afirmação veemente partiu da prefeita, Corinha Molling, ao citar a falta de comprometimento e responsabilidade de algumas cooperativas e loteadoras ao não construir o básico – como redes de drenagem e pavimentação – em cerca de dez loteamentos. Irregulares, estes locais acabam gerando um desequilíbrio social, onde alguns moram em locais com infraestrutura completa, e outros, em áreas sem água encanada e rede de esgoto adequada.
O secretário de Planejamento, Maurício Regla, revelou à reportagem que existem loteamentos (onde as pessoas contruíram suas casas) que não possuem um único documento analisado ou aprovado pela Prefeitura. “As pessoas pagam caro pelo terreno no loteamento – que deveria contar com toda a infraestrutura – mas, os responsáveis acabam não revertendo o pagamento em benefício do povo”, diz Corinha. 
O que a Prefeitura fará:
Quando o loteador comercializa terrenos em um local, ele precisa apresentar uma série de documentos e, obrigatóriamente, respeitar critérios de arborização, construir redes de esgoto, encaminhar projetos à Fepam, Corsan, Prefeitura e em alguns casos à Metroplan.
O secretário, Maurício Regla, explica que um dos motivos que contribuem para este problema é o fato de algumas cooperativas não conseguirem desenvolver todo o processo de regularização e venda dos terrenos.
Na prática, os loteadores acabam captalizando o recurso obtido com a venda dos terrenos e não investindo nos lotes à espera que a Prefeitura faça o que é de obrigação dos loteadores.